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segunda-feira, 21 de junho de 2021

OS DOADORES DE FREQUÊNCIA


O movimento de saída que se direciona à forma não se expressa com igual intensidade em todos nós. Algumas pessoas têm uma forte ânsia de construir, criar, envolver-se, conquistar, exercer uma influência sobre o mundo.
 
Se elas estiverem inconscientes, o ego irá, é claro, controlar e usar a energia do ciclo de saída para seus próprios interesses. Isso, porém, reduz de modo significativo o fluxo de energia criativa disponível para elas. Assim, cada vez mais, dependerão do “esforço” para conseguir o que querem.
 
Caso estejam conscientes, esses indivíduos em que o movimento de saída é forte serão altamente criativos. Outros, porém, levarão uma existência aparentemente discreta e passiva depois que a expansão natural que acompanha o crescimento tiver seguido seu curso.
 
Essas pessoas são mais introvertidas por natureza. No seu caso, o movimento de saída que se direciona à forma é mínimo. Elas preferem voltar para casa a sair. Não alimentam nenhum desejo de mudar o mundo nem de se envolver nessa questão. Se têm alguma ambição, essa normalmente se reduz a encontrar uma ocupação que lhes proporcione certo grau de independência.
 
Algumas delas acham difícil se encaixar neste mundo. Outras têm sorte o bastante para encontrar um nicho protetor onde conseguem levar a vida com relativa segurança, realizando um trabalho que lhes provê um rendimento regular ou administrando um pequeno negócio próprio.
 
Há as que se sentem atraídas a viver numa comunidade espiritual ou num mosteiro. Outras podem se tornar desajustadas e viver à margem da sociedade por acharem que têm pouco a ver com ela. Por fim, há as que acabam se tornando agentes de cura ou mestres espirituais, isto é, mestres do Ser.
 
Em épocas passadas, talvez essas pessoas fossem chamadas de contemplativas. Na civilização contemporânea parece não existir um lugar para elas.
 
Na nova Terra que está surgindo, seu papel, contudo, é tão importante quanto o dos criadores, realizadores e reconstrutores. Sua função é portar a frequência da nova consciência neste planeta. Eu as chamo de doadores de frequência. Elas estão aqui para gerar a consciência por meio de atividades da vida diária, das suas interações com os outros e do fato de “simplesmente existirem”.
 
Dessa maneira, elas dotam de um profundo sentido aquilo que parece insignificante. Sua tarefa é trazer o amplo silêncio para este mundo, mantendo-se totalmente presentes em qualquer coisa que façam. Por causa dessa consciência há qualidade em suas realizações, até mesmo na mais simples tarefa.

Seu propósito é fazer tudo de maneira sagrada. Como cada indivíduo é uma parte integrante da consciência coletiva humana, elas afetam o mundo com muito mais intensidade do que mostra a superfície de suas vidas.
 
Eckhart Tolle
http://yoga-ensinamentos.blogspot.com 
 

Não há pressa para o coração

Não tente abrir o seu coração agora.
 
Isso seria um movimento sutil de agressividade para com a sua experiência imediata.
 
Nunca diga a um coração fechado que deve ser mais aberto; ele vai se fechar com mais força para proteger-se, sentindo sua resistência.

Um coração se abre apenas quando as condições forem adequadas; sua demanda para abertura leva a um fechamento ainda maior.
 
Esta é a inteligência suprema do coração.

Em vez disso, curve-se ao coração em seu estado atual. Se ele está fechado, que seja fechado; santifique este fechamento.

Faça-o se sentir seguro; seguro, mesmo para se sentir inseguro.
Confie que quando o coração estiver pronto, e não um momento antes, ele vai se abrir, como uma flor no calor do sol.
Não há pressa para o coração.
 
Confie na abertura e no fechamento também; a expansão e a contração; esta é a maneira do coração respirar; seguro, inseguro, seguro, inseguro; a bela fragilidade do ser humano; e todos que vivenciam o amor mais perfeito. (...)

Conheça o outro no vasto campo do amor, num campo sem histórias, sem as pressões do passado, em que o outro é abraçado exatamente como ele é, na sua dor, na sua raiva, em sua frustração, em toda a sua perfeita imperfeição; em que vocês já não buscam ser completos através do outro, porque a completude é o próprio campo, e tudo o que o contém, e o outro não pode destruir o campo hoje, ou qualquer outro dia.
 
Pois o campo é o próprio amor, é uma meditação sem fim, e no amor não há 'outros' , só o seu próprio reflexo, brilhantemente disfarçado.

Neste campo incondicional centrado em seu coração transbordante, você pode conhecer um ao outro, aqui e agora, na doença, na saúde, na beleza, na transitoriedade.
E curva-se diante do outro.


Jeff Foster
http://mara-mariangela.blogspot.com
 
Doando-se

O amor é inocente quando não há motivos para isso. O amor é inocente quando é somente um compartilhar da sua energia. Você tem muito, então você compartilha, você quer compartilhar.

E com todo aquele que compartilha com você, você se sente grato a ele ou ela, porque você era como uma nuvem, cheia de água da chuva, e alguém o ajudou a descarregar. Ou você era como uma flor, cheio de fragrância, e o vento veio e desabrochou você. Ou você tinha uma canção para cantar e alguém o ouviu atentamente, lhe deu espaço para cantá-la. Então, para quem o ajudou a transbordar de amor, sinta-se grato.

Absorva o espírito do compartilhar, deixe isso se tornar seu próprio estilo de vida: ser capaz de dar sem qualquer ideia de retorno, ser capaz de dar sem nenhuma condição pré estabelecida, ser capaz de dar porque você é pura abundância.

Osho
https://www.osho.com

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