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domingo, 3 de novembro de 2019

SEDE VÓS PERFEITOS


"A perfeição é alcançada 
quando não há mais nada a ser incluído 
nem mais nada a ser retirado".

 
A lei da Graça é uma Lei sobre nós mesmos a partir do momento em que conscientizamos Deus em nosso íntimo e aceitamos que Ele nos dirija; do momento em que reconhecemos nosso relacionamento como Filhos e Herdeiros d´Ele, em usufruto de todas as riquezas celestiais. Só pela consciente e compreensiva aceitação desta Verdade é que nos colocamos sob a Lei de Deus. Enquanto estivermos acreditando que somos carne, estamos sob às leis da humanidade, sob a Lei do Karma, sob a Lei de Causa e Efeito.

Todas as leis que operam sobre a consciência humana, produzem seus efeitos sobre nós, individualmente, enquanto não atingirmos a realização espiritual e não demonstrarmos a plenitude da harmonia pela Graça.

O mandamento é: "Portanto, sede vós perfeitos como é perfeito a vosso Pai celestial".

Reconhecendo a perfeição que está dentro de nós é que nos separamos das leis e crenças que governam o mundo.

Não há meio de um ser humano chegar a ser perfeito enquanto não reconhecer a perfeição potencial de Deus em seu íntimo, como possibilidade de alçar-se de "gloria em glória", sob a orientação divina, sob Seu Reino e Sua Lei.

Só podemos ser perfeitos pela realização da perfeição divina que já está em nós. Este reconhecimento é importante para estímulo e esforço consciente de superação da influencia de massa.

Como dissemos, esta perfeição não se ganha num instante. Devemos começar no ponto em que nós estamos, sem reclamar essa perfeição a nós mesmos, mas "esquecendo-nos das coisas que ficam para trás" e conscientizando que "Eu e o meu Pai somos Um".

Esta unidade governa nossa vida com harmonia. É uma bênção, mesmo na pequena medida inicial de nossa capacidade.

Ninguém, neste momento, está exprimindo a plenitude de Deus. Mas podemos regozijar-nos se, em alguma medida, já podemos demonstrar a capacidade de separar-no da consciência de massa; se, em alguma proporção podemos apartar-nos dos erros, doenças e limitações a que estaríamos sujeitos num viver comum.

Não caiamos no mesmo erro de alguns estudantes metafísicos que desanimaram e desistiram do esforço, por não haverem demonstrado harmonia e liberdade interior completas.

Ao contrário, alegremo-nos a cada pequeno avanço neste sentido, em nossa experiência, pois é prova de que estamos nos aproximando da mais alta realização, que será seguramente alcançada, se persistirmos neste caminho.

De nada nos vale saber, ler, pensar, que a sintonia com o Divino interno é benéfico. É preciso praticar! É indispensável buscar essa sintonia, para conquistá-la aos poucos. Se não a buscamos, quando a realizaremos?

Nossa vida, neste ano, pode ficar sob a orientação e governo amorosos de Deus, na medida em que aceitarmos e praticarmos esta verdade e nela persistirmos.

Não há meio de a Lei ou a Verdade espiritual tocar-nos com a Graça, se não as aceitamos e não as buscamos conscientemente. Depende só de nós: é algo intransferível; ninguém pode fazer por nós, por mais que nos ame e por mais estreitos que sejam os laços que nos unam.

Lembremos: mesmo depois de três anos de intimo convívio com o Mestre, Judas O traiu; os demais discípulos (com exceção de João) O abandonaram, quando Ele mais precisava deles. Isso mostra do quão convictos devemos estar da Verdade, para abraçá-la e demonstrá-la em todas as circunstâncias.

 
Joel S. Goldsmith
http://suprimentoinvisivel.blogspot.com

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