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sábado, 16 de novembro de 2019

-  REVENDO ANTIGAS POSTAGENS -

CONSCIENTEMENTE,
DEIXE A LOUCURA SUBIR !


 
 
Lembre-se: você não pode enlouquecer porque quer. A loucura toma conta de você. Só assim você pode ficar louco. Se você enlouquece porque quer, isso é algo totalmente diferente.Você está basicamente no controle e quem pode controlar sua própria loucura nunca ficará louco.

Você pode ficar louco a qualquer momento porque acumulou tudo o que é necessário para enlouquecer. Todos estão exatamente no limiar da loucura. Qualquer um pode ficar louco a qualquer momento... Fique louco voluntariamente! Use a loucura como um método para se ver livre da loucura. Jogue a loucura fora do seu sistema; não continue acumulando e reprimindo a loucura. Permita que ela se liberte de você; não a retenha.

Isto parece paradoxal. As pessoas que parecem muito sadias são internamente loucas. A qualquer momento essa camada de sanidade pode se romper. Ela é apenas superficial; qualquer coisa pode trincá-la. E, temporariamente, todos ficam loucos. Se alguém o insulta, a camada se parte. A raiva estoura; você explode. O que é a sua raiva? Loucura temporária. Então você se recompõe, tapa o buraco, o vazamento, e fica bom de novo. Mas a sua sanidade é precária. A qualquer momento, qualquer coisa pode fazê-lo ficar louco. Sua sanidade é apenas uma loucura oculta.

Meu método ensina você a jogar fora essa loucura armazenada. Não permita que ela permaneça em seu organismo; ela é venenosa. Não a acumule; libere-a. Se a sua loucura total é liberada, não há possibilidade de você jamais se tornar louco. Uma vez que você possa sentir um ser interior não-louco, terá ido além da loucura, terá transcendido.

É impossível que um Buda se torne louco. Todos os outros podem se tornar loucos; só um Buda, não. Por que só um Buda? Porque ele expeliu toda a sua loucura.

Meditação significa jogar fora a sua loucura. Quando não houver mais veneno dentro, você terá uma qualidade diferente de ser. Será capaz de voar, tornar-se-á leve. Então, bem-aventurança não será algo que acontece para você; não será algo que lhe vem de fora. Ela nascerá de você, será a sua própria natureza. Então, a bem-aventurança não será acidental. Ela é você; é a sua natureza, o seu tao, o seu ser, a sua verdadeira existência. E então, ninguém poderá tomar essa bem-aventurança de você.

A menos que essa camada oculta de loucura seja lançada fora, completamente, a sua fonte de bem-aventurança não pode começar a funcionar, a jorrar. Não pode se tornar um fluxo contínuo, um rio. Jogue fora essa rocha, esse bloco, esse peso morto, e permita que a fonte interior de bem-aventurança flua. Não será apenas você o bem-aventurado. Outros também serão contagiados pela sua bem-aventurança. Estamos todos ligados; a existência é uma conjunção. Nada lhe acontece sem que aconteça a outros também. Nós vibramos uns nos outros, penetramos uns nos outros. Sua tristeza, sua insanidade, afetam os outros.

Somos parte de um mundo insano. Terapia familiar não será suficiente; precisamos de uma terapia mundial, mas quem irá ajudar? O próprio psicanalista é louco; o ajudante também precisa de ajuda; o guia também está sem rumo. Tudo não passa de um arranjo provisório: um louco ajudando o outro e esperando ajuda de algum outro. O cego conduzindo o cego.

Você não pode esperar até que o mundo todo seja tratado. Morrerá antes, não estará aqui para sempre. Se o mundo todo está louco, se a loucura é como um oceano que nos envolve a todos, você não pode esperar; não há tempo. Portanto, terapia familiar, ou mesmo terapia mundial, não irão resolver.
 
Só uma coisa pode ajudar. Você, como um indivíduo, por favor, não acumule loucura. Jogue-a fora, libere-a. Uma vez liberada a loucura, a fonte da sua bem-aventurança se abrirá, tornar-se-á fluente. Será como um rio. Você será preenchido por ele e, então, transbordará. E sua bem-aventurança transbordante auxiliará a todos à sua volta; ela os penetrará.

Libere a sua insanidade e cedo perceberá que está liberando também uma corrente de bem-aventurança, como fluxo ininterrupto de um rio. Sempre que alguém se torna um Buda, o mundo toma parte nisso. O mundo pode saber disso ou não mas, sempre que há um Buda, o mundo todo floresce de uma certa forma. Torna-se mais consciente, mais alerta, mais bem-aventurado, mais silencioso.
 
Osho 
http://pensarcompulsivo.blogspot.com

 
Uma reflexão incrivelmente interessante. Somos todos loucos! Essa loucura não pode ser tratada, necessita ser dissipada. Para isso urge identificá-la e liberá-la. O modo como vivemos e resolvemos as coisas, geralmente às pressas, acorrenta-nos ao sistema, que a propósito está desmoronando. O ser humano corre para comer, corre para estudar, corre para pegar o transporte... não há tempo para refletir... é realmente uma loucura! Precisamos reflexionar sobre isso. É muita loucura!


QUEM É O LOUCO ?
 
"O louco que reconhece sua loucura
possui algo de prudente; porém o louco que
se presume sábio esse está realmente louco". (Sakyamuni)  
 
 
O que é um louco? É aquele que nunca vem para a realidade, que sempre divaga em seu próprio mundo de palavras – e ele foi tão longe em sua divagação que você não pode trazê-lo de volta. Ele não está com a realidade, mas você está com a realidade?

Você também não está – você vive sonhando, desejando, vive se distraindo com seus pensamentos... Você nunca está habitando o momento presente. Estou errado? Então podemos dizer que a diferença é apenas de grau. Um louco divagou para muito longe, você nunca divagou para tão longe – apenas na vizinhança – e você sempre volta e novamente toca a realidade e vai novamente.

Você apenas toca a realidade, mas essa raiz é muito frágil e a qualquer momento ela pode ser quebrada – a mulher morre, o marido a abandona, você vai a falência – e aquela raiz frágil se quebra. Então você passa a divagar e divagar; então não há volta, então você nunca toca a realidade realmente. Esse é o estado do louco, e o homem normal é diferente apenas em grau.

E qual é o estado de um buda, de um iluminado, de um homem desperto, de entendimento, de consciência? Ele está profundamente enraizado na realidade, ele nunca se afasta dela ao divagar – exatamente o oposto de um louco.

Então perceba... Você está no meio. A partir desse meio, ou você pode mover-se na direção de ser um louco – movendo-se continuamente para o passado ou futuro –, ou você pode mover-se na direção de ser um buda – permanecendo presente, no momento presente. Depende de você. Não dê muita energia aos pensamentos, isso é suicida; você está envenenando a si mesmo. Sempre que os pensamentos começam, se forem desnecessários – e noventa e nove por cento deles são desnecessários – imediatamente volte a realidade. E qualquer coisa vai ajudar: até mesmo o toque na cadeira onde você está sentado, ou o toque na cama onde você está deitado. Sinta o toque – porque é mais real do que os seus pensamentos a respeito de Deus, porque o toque é uma coisa real.

Toque aquilo, sinta o toque, seja o toque, fique no aqui e agora. Você está comendo? Saboreie bem a comida, o sabor. Cheire-a bem, mastigue-a bem – você está mastigando a realidade! Não fique perdido em pensamentos. Você está tomando banho? Divirta-se! A água está caindo em você? Sinta-a! Torne-se mais e mais um centro de sentimentos em vez de um centro de pensamentos.

E sim, o caminho está bem diante dos seus olhos. Mas o sentimento não é muito permitido. A sociedade vê você como um ser que pensa e não como um ser que sente, porque o sentimento é imprevisível, ninguém sabe aonde ele vai levar, e a sociedade não pode deixar você por conta própria. Ela lhe dá todos os pensamentos: todas as escolas, colégios e universidades existem como centros para treiná-lo para o pensamento, a verbalizar mais. E quanto mais palavras você tem, mais talentoso você é considerado; quanto mais articulado você é com as palavras, mais educado você é considerado. E não vou lhe enganar... Será difícil, porque trinta, quarenta, cinquenta, sessenta anos de treinamento... Mas quanto mais cedo você iniciar, melhor.

Então... Volte para a realidade.

Osho
http://pensarcompulsivo.blogspot.com
 

Existe uma chamada 'loucura santa' que acontece quando, pela primeira vez, sentimos Deus agindo em nós. É uma sensação diferente e profundamente estranha, pois estamos acostumados a perceber as expressões exteriores de nossos sentidos, porém o fluir dessa energia divina é indescritivelmente bela e quando digo 'estranha' é porque as nossas faculdades sensitivas não a reconhecem como algo comum e sim, algo extraordinário. Suponho que seja essa realidade a qual Osho se refere. "...é o estado de um Buda, de um iluminado, de um homem desperto..." Deus é tão misericordioso que às vezes nos permite viver esses momentos de "loucura santa".


EU ESCOLHO ESTAR LOUCO



 
O mundo conheceu loucos tão bonitos…!!!

De fato, todos os grandes homens do mundo foram loucos, "loucos, se os compararmos com o comportamento das massas". A sua loucura via-se porque não eram infelizes, não sofriam de ansiedade, não temiam a morte, não se preocupavam com trivialidades, fluíam e aceitavam, sem forçar situações.

Viviam cada momento em plenitude, totalidade e intensidade. Por causa desta totalidade e intensidade as suas vidas se transformaram numa linda flor. Estavam cheios de perfume, amor, sorriso e alegria sã.

Mas isto fere milhões de pessoas, que não podem aceitar a ideia que tenhas conseguido algo, que eles próprios ainda não encontraram e tentam destruir a tua dança, a tua serenidade, a tua fluidez, tirar-te a tua alegria, para que assim possas voltar para o rebanho. Cada um tem que se enfeitar de valores.

Se te disserem que estás louco, desfruta desta ideia. Responde-lhes: Tem razão, neste mundo só as pessoas loucas podem ser felizes, livres e viver em plenitude.Eu elegi a loucura com alegria, música e dança, mas a maioria elegeu a "prudência" com infelicidade, stress e angústia.

Posso dizer-te com honestidade que as nossas eleições são total e radicalmente diferentes. A tua responsabilidade é só o teu próprio ser, a tua causa é o teu efeito no eterno agora. Tu e só tu és a causa dos teus dissabores e não precisas de ir, aos berros, a casa do vizinho, dizer-lhe que ele é o culpado da tua tristeza. Isso é covardia, pois ninguém é culpado das tuas emoções. Só tu. E quando deixares de procurar culpados e fores honesto contigo mesmo, na tua solidão, apenas estarás a iniciar o caminho para casa, a reconhecer o teu verdadeiro caminho que é a tua busca interna e nunca externa. Ensinaram-te a buscar fora o que tens dentro, pois és um ser divino e belo que leva a semente de Deus no interior.

Mas negaste isto a ti mesmo, não te permitiste acreditar. Ensinaram-te que Deus está nos "Céus", quando Ele se encontra dentro de ti, exatamente aí, no teu lindo coração e em cada átomo do teu corpo brilha a Essência Divina do Criador.

Não caminhes contra o teu ser, porque é cometer um suicídio, é destruir-te a ti mesmo.

Acredita-me porque falo a sério, com sinceridade. Ir contra ti próprio é ir contra Deus, é ir contra as suas Qualidades e, tu bem sabes quais são essas qualidades de Deus: a Harmonia, a Igualdade, a Compaixão, a Fluidez, numa palavra, o Amor pelo Todo e para com todos, assim, simples, sem complicações nem cursos, nem ensinamentos místicos, nem esotéricos, pois a linguagem de Deus é simples: Ama-te muito, ama-te sem medida e estarás, por arrastamento, a amar todos os demais, sem pedir nada em troca, apenas fluindo na alegria do amor, do dar sem que te peçam.

Sabe que isto é exponencial, é física quântica, pois a energia do amor é tão forte, que quanto mais dás, mais tens e enche o teu corpo, a tua mente, o teu coração. E não faças exceções, não vejas a cor da pele, credos, linguagem nem formas físicas. Apenas ama sem medida. Claro, que no princípio, terás que fazer um grande esforço, mas com a prática diária deixarás que ele saia, assim, como algo natural. Sabes, agradar-te-á o sabor do Amor. Mas o melhor, é que estarás a curar-te a ti mesmo, pois não existe, no Universo, terapia melhor que a frequência altíssima da Luz e do Amor

Então, é verdade que é lindo ser louco?

E quando partires, quando fores embora, todas as opiniões ficarão para trás; só te levarás a ti mesmo, aos teus sentimentos originais, as tuas experiências autênticas da tua Alma, incluindo para além da morte. Nem ela pode tirar-te a tua dança, a tua harmonia, a tua fluidez, as tuas lágrimas de alegria, a pureza da tua solidão, o teu silêncio interno, a tua Luz próprias, numa palavra, o teu Êxtase, pois és essência Divina, és parte do Todo e Deus é o Todo, por isso tu és um Deus!!!, que vivência uma experiência na dualidade, na densidade, na matéria.

O que a morte não pode tirar-te é o único e verdadeiro tesouro que cada ser humano tem desde o seu nascimento espiritual, é o teu Cristo Interno, a tua Essência Divina, a tua conexão perpétua com Deus. O que qualquer pessoa te pode tirar, não é nenhum tesouro, pois carece de valor espiritual pois pertence à dualidade, ao temporário, ao supérfluo, à vaidade, ao superficial porque é parte da tua idolatria, da tua egolatria.

Isso é o teu mundo de plástico, decadente, egóico, em que tens vivido, de ilusões vãs. Isso é a única coisa que te podem tirar porque não tem sustentação e, por isso, se desmorona rapidamente. Aí há sofrimento emocional. A perda do teu estatuto social, das tuas casas, dos teus automóveis, das tuas roupas, do teu calçado de marca… quando alguém te tira isso, a tua mente e o teu ego sofrem, sentes-te a morrer.

Cuida e protege aquelas qualidades divinas que te permitiram conectar-te com o teu Ser Interno, com a tua Alma, com Deus, essas qualidades que vão para além da morte, às quais o tempo nada faz porque são intemporais, essas que podes levar contigo para a tua Morada, no teu retorno a Casa, quando a morte destruir o teu corpo físico, tua mente lógica e a tua personalidade egóica, porque estas sim, são temporárias.

Essas qualidades são o teu único Tesouro Verdadeiro, esse que não precisa de tempo nem de espaço físico, esse é o tesouro que levarás contigo para a imortalidade da tua Alma, para a tua Relação com Deus. São os únicos valores reais e somente aqueles de coração puro poderão alcançar. São os que verdadeiramente VIVEM para sempre. São os imortais.

… Os outros, esses seres humanos que guardam as coisas da sua dualidade, como por exemplo: dinheiro, casas, carros, roupa e estatuto social, econômico e religioso… eles só fingem viver… porque ainda não perceberam que são mortos vivos, pois estão desconectados da sua essência e só arrastam a sua vaidade e egolatria por toda a parte.

Por isso sou um louco, um louco livre, feliz, alegre sem falsos prejuízos, sem posturas doentias, sem estatuto de sociedade, sem máscaras, sem cadeias, sem amarras, sem pretensões banais e supérfluas. Só fluo no agora… E quando o meu ego quer controlar a minha mente, obrigo-o a calar-se imediatamente, fazendo-lhe saber que está debaixo das ordens do meu Coração. Digo-lhe ao ouvido e muito docemente: - Qualquer tesouro que a tua Vaidade me ofereça, são apenas pedaços rotos e apodrecidos que pertencem a César e que, com ele, vão ficar por aqui… o outro, o que na verdade, tem valor Eterno, o divino, pertence a Deus e com Ele quero encontrar-me novamente. Somente por isso busco a perfeição da minha alma e do meu Espírito, através do meu coração…

Por isso quando te chamarem louco, agradece, de toda a tua alma, o adjetivo e entende, compreende e desculpa a ausência de percepção, a incompreensão e o sofrimento do teu interlocutor… Porque ele também gostaria de ser como tu, ser um louco. Mas os seus paradigmas sociais, religiosos e familiares prendem-no nesta vida… E não és tu que podes libertá-lo.


Osho e amigo
http://cyber7.blogspot.com


"O louco que reconhece sua loucura possui algo de prudente; porém, o louco que se presume sábio esse está realmente louco". (Buda)

Salvador Dalí disse algo muito interessante: "Só há uma diferença entre um louco e eu. O louco pensa que é sadio. Eu sei que sou louco".

Veja só o que Bob Marley disse: "Sou considerado um louco em um mundo que pessoas normais constroem bombas atômicas".


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