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sábado, 30 de novembro de 2019

A ILUSÃO DAS NECESSIDADES

  
Tu, que queres a paz, só podes encontrá-la no perdão completo. Ninguém aprende a menos que queira e acredite que, de alguma forma, precisa da aprendizagem. Embora não exista nenhuma falta na criação de Deus, ela é bem evidente no que tu fizeste. De facto, essa é a diferença essencial entre um e outro. Falta, significa que te sentirias melhor se, de alguma forma, estivesses num estado diferente daquele em que estás. Até à «separação», que é o significado da «queda», nada faltava. Não existiam quaisquer necessidades. Necessidades só surgem quando tu te privas. Tu ages de acordo com a ordem particular da necessidades que estabeleces. Isso, por sua vez, depende da tua percepção acerca do que és.

O sentimento de separação de Deus é a única falta que realmente precisas corrigir. Esse sentimento de separação nunca teria surgido se não tivesses distorcido a tua percepção da verdade e, desta forma, percebido a ti mesmo como se te faltasse alguma coisa. A ideia de ordem de necessidades surgiu porque, tendo feito esse erro fundamental, já te tinhas fragmentado em níveis com diferentes necessidades. À medida que te integras, vens a ser uno e, consequentemente, as tuas necessidades passam a ser uma só. Necessidades unificadas conduzem à ação unificada porque isso produz uma ausência de conflitos.

A ideia de ordem de necessidades, que decorre do erro original, segundo o qual alguém pode ser separado de Deus, requer correção no seu próprio nível, antes que o erro de perceber níveis possa ser, de alguma forma, corrigido. Tu não podes comportar-te de maneira eficaz enquanto funcionares em níveis diferentes. Todavia, enquanto o fazes, a correção tem de ser introduzida verticalmente, de baixo para cima. Isso é assim porque pensas viver no espaço, onde conceitos tais como "para baixo" e "para cima" são significativos. Em última instância, o espaço é tão insignificante quanto o tempo. Ambos são, simplesmente, crenças.

O propósito real deste mundo é ser usado para corrigir a tua descrença. Tu, por ti mesmo, jamais poderás controlar os efeitos do medo porque o fizeste e acreditas no que fizeste. Assim, na atitude, embora não no conteúdo, assemelhas-te ao teu Criador que tem fé perfeita nas Suas criações porque Ele as criou. A crença produz a aceitação da existência. É por isso que podes acreditar em algo que ninguém mais pensa ser verdade. É verdadeiro para ti, porque foi feito por ti.

Todos os aspectos do medo não são verídicos, porque não existem no nível criativo e, portanto, absolutamente, não existem. Qualquer que seja a extensão da tua disponibilidade para submeter as tuas crenças a este teste, nessa mesma extensão, as tuas percepções são corrigidas. Para separar o falso do verdadeiro, o milagre procede nestas linhas:
 
O amor perfeito exclui o medo.
Se o medo existe, então não há amor perfeito.
 
Mas:
Só o amor existe.
Se há medo, ele produz um estado que não existe.

Acredita nisto e serás livre. Só Deus pode estabelecer esta solução, e esta fé é o Seu dom.


http://ondaencantada10.blogspot.com

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