A VONTADE DA ALMA
As escolhas mais decisivas para o curso da vida partem do centro do ser,
da nossa alma. Mas, embora seja ela que determine os rumos básicos que
temos de seguir, a personalidade, nosso eu externo, também possui certo
poder de decisão.
Como personalidade, usamos o livre-arbítrio e, pelo exercício de inumeráveis escolhas, vamos aprendendo a abandonar o que prejudica a evolução, até o momento em que começamos a perceber a voz da alma.
Como personalidade, usamos o livre-arbítrio e, pelo exercício de inumeráveis escolhas, vamos aprendendo a abandonar o que prejudica a evolução, até o momento em que começamos a perceber a voz da alma.
A capacidade de decisão da personalidade varia, portanto, segundo os
graus evolutivos que vamos atingindo. É bastante forte e dominante
enquanto nos deixamos conduzir pelos aspectos materiais do nosso ser: o
físico, o emocional e o mental. Redimensiona-se gradualmente à medida
que optamos pela evolução superior.
Quando transferimos as decisões para a alma, dela começam a vir provas para nos purificar e oportunidades para evoluirmos. A personalidade então vai-se tornando mais flexível e obediente e, por fim, compreendemos qual é nossa tarefa como alma encarnada.
Quando transferimos as decisões para a alma, dela começam a vir provas para nos purificar e oportunidades para evoluirmos. A personalidade então vai-se tornando mais flexível e obediente e, por fim, compreendemos qual é nossa tarefa como alma encarnada.
Para cumprir essa tarefa, necessitamos de indicações provindas da alma,
que conhece as leis evolutivas e nosso destino. Assim, quando nos
entregamos à vontade da alma, quando é ela que nos guia os atos,
consuma-se o que está previsto para nossa vida na Terra. Um período
de purificações e ajustes antecede a vida regida pela vontade da alma.
Desse período pode fazer parte o que se costuma chamar de "fase do
arrependimento".
No sentido espiritual, arrependimento é a predisposição para reconhecer
erros e imediatamente agir de modo a equilibrá-los. O arrependimento é
um impulso para sanar as desarmonias que causamos. Se nos arrependemos
dessa maneira, isto é, se passamos a agir equilibradamente,
preparamo-nos de fato para novas etapas do caminho.
Como evoluímos por ciclos, há prazos estabelecidos internamente para
darmos certos passos. Cada ciclo oferece-nos uma série de oportunidades
que, pela lei do carma, ficam disponíveis. Se não as acolhermos, teremos
dificuldade de passar para o ciclo seguinte.
Contudo, se não conseguirmos dar os passos previstos, teremos de algum modo outras oportunidades de evolução, pois vivemos num universo regido pela lei do amor. Assim, se temos de repetir um ciclo, podemos aplicar o que já aprendemos. Se nos deixarmos levar pelo aspecto negativo de nosso "fracasso", nada mais seremos que instrumento de provas para os que estão cumprindo etapa semelhante. Mas, se adotarmos atitudes positivas, podemos ser estímulo ao avanço para todos, que usufruirão nossa experiência anterior de queda.
Contudo, se não conseguirmos dar os passos previstos, teremos de algum modo outras oportunidades de evolução, pois vivemos num universo regido pela lei do amor. Assim, se temos de repetir um ciclo, podemos aplicar o que já aprendemos. Se nos deixarmos levar pelo aspecto negativo de nosso "fracasso", nada mais seremos que instrumento de provas para os que estão cumprindo etapa semelhante. Mas, se adotarmos atitudes positivas, podemos ser estímulo ao avanço para todos, que usufruirão nossa experiência anterior de queda.
Quando estamos sendo guiados pela alma, amplia-se mais nossa capacidade
de servir, de ajudar aos semelhantes. Vemos dentro de cada ser uma
essência espiritual. Todos vêm da mesma fonte criadora, e o amor é a
primeira lei do sistema solar. Assim, a todos tratamos naturalmente com
amor.
Pela lei do amor, todo ser tem seu lugar no universo, onde melhor pode
desenvolver sua aptidão, sua forma de doar-se. Mas ninguém é capaz de
reconhecer esse lugar usando só a mente ou o desejo de servir. Apenas no
profundo do nosso ser sabemos onde está.
Para chegarmos a esse
conhecimento e nos tornarmos mais úteis, devemos focalizar os níveis
internos da consciência com fidelidade, constância e desapego. É desses
níveis que emana a sabedoria necessária para ajudarmos o próximo sem
interferir em seu destino.
O fundamental é ter a busca interna como prioridade em nossa vida.
José Trigueirinho Netto
https://www.otempo.com.br
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