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sábado, 29 de janeiro de 2022

SEMPRE FOI E SEMPRE SERÁ O AMOR

 Momentos com Krishnamurti
 
Sem o amor não há moral; o que há é ajustamento a algum padrão. Sem o amor não há virtude, o coração é estéril, vazio, sombrio, estúpido.

Para acumular riquezas, a pessoa tem que ferir, ser cruel, astuta, desonesta.

A vida é relação, não se pode viver no isolamento. As relações são um espelho em que posso ver-me.

Se somos interiormente pobres, deleitamo-nos com a ostentação exterior, a riqueza, o poder, os bens materiais. E por darmos desmedida importância às coisas, somos responsáveis por sofrimentos.

O que pensamos, fazemos, dizemos, cria o ambiente, e este ajuda ou entrava a criança.
A compulsão gera antagonismo e temor. Quando não há autoridade (para com a criança), há cooperação e afeto.

Liberdade é ordem e disciplina, não é deixar a criança fazer o que quiser. Mas a disciplina não é imposta; a criança deve perceber a necessidade de ser livre, mas com disciplina.

Não existindo afeição e respeito mútuo, é impossível a cooperação entre mestre e aluno.

Por não sermos verdadeiramente sérios, somos superficiais, fáceis de distrair e de satisfazer. Ninguém pode ser sério se não tem energia.

Pode o egocêntrico e o ambicioso ser sensível, estar cônscio da beleza?

É necessário sentir tudo intensamente, fortemente. Porque sem paixão a vida se torna vazia, superficial e sem significação.

A inteligência vem com a sensibilidade e a observação.

Temos o coração mirrado e esquecido de como ser bondosos, como contemplar as estrelas, as árvores, os reflexos na água, os montes, o cantar dos pássaros, o vento.

Se o pai ou o mestre está à mercê das agitações do sexo, como pode guiar a criança a compreender os impulsos sexuais?

Quanto mais atenciosos e afetuosos somos, menos o desejo domina a mente. Só quando não há amor, a sensação se torna um problema obsessivo.

Quando fazemos algo pelo simples gosto de fazê-lo, os dias parecem mais curtos. Não se preocupem com as vantagens de uma carreira.

A virtude pertence ao coração, não à mente. Por isso não se pode cultivá-la.

Como erradicar a violência? Não sendo ambicioso, ávido de poder, nome, posição; sendo o que sois, sendo simples, sendo ninguém.

Porque sois vazios, embotados e fracos, vos identificais com o partido, a pátria, a raça, a religião ...

Quem teme a morte, o que dizem os vizinhos, quem se sente inseguro, apegado ao emprego, pode compadecer-se de outro? O medo exclui a compaixão.

http://yoga-ensinamentos.blogspot.com 

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