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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

COMPREENDENDO A VERDADEIRA ALEGRIA

Mensagem de Chico Xavier e Meimei - Alegria Quando você vê uma coisa bela, há imediata alegria; você vê um pôr-do-sol e há imediatamente uma reação de alegria. Essa alegria, alguns momentos depois, se torna memória. Essa memória da alegria é uma coisa viva? A memória do pôr-do-sol é uma coisa viva? Não, é uma coisa morta. Assim, com essa morte impressa de um pôr de sol, através disso, você quer encontrar alegria. A memória não tem alegria; é apenas a recordação de alguma coisa que criou a alegria. A memória em si não tem alegria. Existe alegria, a imediata reação à beleza de uma árvore; e, então, a memória chega e destrói essa alegria. Assim, se há constante percepção da beleza sem o acúmulo de memória, então existe a possibilidade de eterna alegria. Mas não é tão fácil libertar-se da memória. No momento em que você vê alguma coisa muito agradável, imediatamente a transforma em uma coisa que você pode segurar. Você vê uma coisa bela, uma bela criança, uma bela árvore e quando a vê há prazer imediato; aí você quer mais daquilo. O mais daquilo é a reação da memória. Assim, quando quer mais, você já iniciou o processo de desintegração. Nisso não existe alegria. A memória não pode produzir alegria duradoura. Existe alegria duradoura apenas quando há constante resposta à beleza, à feiura, a todas as coisas – o que significa, grande sensibilidade interna e externa, ou seja, ter amor verdadeiro.


Muito poucos de nós apreciamos alguma coisa. Temos muito pouca alegria ao ver o pôr-do-sol, a lua cheia, uma bela pessoa, uma linda árvore, um pássaro voando ou uma dança. Nós realmente não apreciamos coisa alguma. Olhamos para ela, ficamos superficialmente entretidos ou excitados, temos uma sensação que chamamos alegria. Mas alegria é uma coisa muito mais profunda, que deve ser compreendida e examinada. Conforme envelhecemos, embora queiramos apreciar as coisas, o melhor de nós se foi; queremos apreciar outros tipos de sensações – paixões, luxúria, poder, posição. Estas são as coisas normais da vida. Embora sejam superficiais, elas não devem ser condenadas nem justificadas, mas compreendidas e terem seu lugar correto. Se você as condena por serem sem valor, como sendo sensacionais, estúpidas ou não espirituais, você destrói todo o processo do viver. Para conhecer a alegria a pessoa deve ir muito mais fundo. Alegria não é simples sensação. Requer extraordinário refinamento da mente, mas não o refinamento do ego que junta mais e mais para si mesmo. A pessoa deve compreender esta coisa extraordinária; do contrário, a vida se torna muito pequena, insignificante, superficial – nascer, aprender algumas coisas, sofrer, criar filhos, ter responsabilidade, ganhar dinheiro, ter um pouco de diversão intelectual e, então, morrer.

J. Krishnamurti
http://legacy.jkrishnamurti.org


Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.

Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar. A água da fonte é carinho liquefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.

Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.

Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.

Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.

A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.

Memei, psicografada por Chico Xavier
https://www.mensagemespirita.com.br

Para ser feliz é necessário uma enorme coragem. Ser infeliz qualquer um pode ser. Ver negatividade nas coisas é fácil, mas para ver beleza e alegria nas coisas mais simples é necessário uma grande alma. (Osho)

A felicidade não tem oposto porque nunca se perde. Pode ficar obscurecida, mas nunca vai embora porque você é a felicidade. A felicidade é a sua essência, o seu estado natural e, por isso, quando algo se interpõe você sofre com medo de perdê-la. (Anthony de Mello)

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