MOMENTOS DE REFLEXÃO
A Águia Dourada
Um homem encontrou um ovo de águia e o colocou debaixo da galinha que chocava seus ovos no quintal.
Nasceu uma aguiasinha com os pintos e com eles crescia normalmente.
Durante todo o tempo a águia fazia o mesmo que faziam os pintinhos, convencida de que era igual a eles.
Ciscava, ia ao chão buscando insetos e pipilava como fazem os pintos, e como eles, também batia as asas conseguindo voar um metro ou dois porque, afinal de contas, é só isso que um frango pode voar, não é verdade?
Passam anos e a águia ficou velha...
Certo dia, ela viu, riscando o espaço, num céu azul, uma ave majestosa, planando, no infinito, graciosa, levada, docemente, pelo vento sem nem sequer bater a asa dourada.
A águia do chão olhou-a com respeito e logo, perguntou ao seu amigo:
"Que tipo de ave é aquela que lá vai"?
"É uma águia! É rainha", diz-lhe o amigo, mas é bom não olhar muito para ela pois nós somos de raça diferente, simples frangos do chão e nada mais.
Daí por diante, então, a pobre da águia nunca mais pensou nisso, até morrer convencida de ser uma simples galinha.
O Vendedor de Balões
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas...
Porém uma coisa o aborrecia: o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
- "Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?"
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
- "Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir."
Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas...
Porém uma coisa o aborrecia: o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
- "Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?"
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
- "Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir."
A Boneca de Sal
Era uma vez uma boneca de sal que após peregrinar por terras áridas, descobriu o mar e não conseguiu compreendê-lo. perguntou ao mar:
“quem é você?”
e o mar respondeu: “sou o mar.”
“mas o que é o mar?”
e o mar respondeu: “o mar sou eu.”
“não entendo”, disse a boneca de sal, “mas gostaria muito de entender. Como faço?”
o mar respondeu: “encoste em mim.”
então, a boneca de sal timidamente encostou no mar com as pontas dos dedos do pé. Sentiu que começava a entender, mas também sentiu que acabara de perder o pé, dissolvido na água.
“mar, o que você fez?!”
e o mar respondeu:
“eu te dei um pouco de entendimento e você me deu um pouco de você. para entender tudo, é necessário dar tudo.”
Ansiosa pelo conhecimento, mas também com medo, a boneca de sal começou a entrar no mar. quanto mais entrava, e quanto mais se dissolvia, mais compreendia a enormidade do mar e da natureza, mas ainda faltava alguma coisa:
“afinal, o que é o mar?”
Então, foi coberta por uma onda e em seu último momento de consciência individual, antes de diluir-se completamente na água, a boneca ainda conseguiu dizer:
“o mar… o mar sou eu!”
e o mar respondeu: “sou o mar.”
“mas o que é o mar?”
e o mar respondeu: “o mar sou eu.”
“não entendo”, disse a boneca de sal, “mas gostaria muito de entender. Como faço?”
o mar respondeu: “encoste em mim.”
então, a boneca de sal timidamente encostou no mar com as pontas dos dedos do pé. Sentiu que começava a entender, mas também sentiu que acabara de perder o pé, dissolvido na água.
“mar, o que você fez?!”
e o mar respondeu:
“eu te dei um pouco de entendimento e você me deu um pouco de você. para entender tudo, é necessário dar tudo.”
Ansiosa pelo conhecimento, mas também com medo, a boneca de sal começou a entrar no mar. quanto mais entrava, e quanto mais se dissolvia, mais compreendia a enormidade do mar e da natureza, mas ainda faltava alguma coisa:
“afinal, o que é o mar?”
Então, foi coberta por uma onda e em seu último momento de consciência individual, antes de diluir-se completamente na água, a boneca ainda conseguiu dizer:
“o mar… o mar sou eu!”
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