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quarta-feira, 27 de setembro de 2023

TODAS AS VIDAS PERTENCEM AO PAI

Salve, a Paz! Salve, a Luz! Salve, Jesus!
 
Irmãos terrenos!

Analisai, nos compêndios evangélicos, as Leis Maiores que regem as vidas nos planetas de categorias primitivas - como é a Terra - e percebereis que o vosso comportamento está em desacordo com o que se encontra descrito nessas Leis.

Com os procedimentos adotados em vossas vidas cotidianas, achais que sois cumpridores do Decálogo legado há milênios? Achais que cabe a vós a decisão de ceifar uma vida?

Ao olhardes a face de um irmão condenado pelas leis humanas, podereis dizer ser ele mais transgressor das Leis Universais que vós? Que vossas ações são sem máculas? Ou que, ao longo do vosso caminho, o arrependimento não se escondeu nos escaninhos de vossa mente?

Como podereis julgar que uma vida deva ser ceifada, quando esta prerrogativa sempre pertencerá ao Pai, que sempre nos oferta a vida, mesmo quando distribuímos dores e sofrimentos severos ao próximo, até o despertar da consciência?

Uma das medidas que deveis tomar para avaliar o progresso de um povo é o respeito à vida, no que toca o cuidado e a preservação.

Por vezes, fazemo-nos entender com palavras mais duras, pois que o tempo, célere, não espera o despertar dos ociosos. Chegam‑nos, diuturnamente, os prantos e os rangidos de dentes daqueles que, fugindo dos combates diários que travam com suas imperfeições, clamam por socorro, pois não suportaram as realidades espirituais e, por ignorância, preferiram cessar a vida, interrompendo o curso natural da depuração cármica.

E nós, que estamos presentes nos momentos finais desta humanidade, sentimo-nos inacessíveis às mentes perturbadas. Por vezes, nada podemos fazer além de, entristecidos, observar a queda de um devedor que, lançado de roldão ao conturbado mundo astral, não entende como sua dor e martírio não cessam; ao contrário, exacerba-se a ponto de a loucura tomar-lhe o espírito.

Portanto, dizemo-vos, irmãos: tudo que passais no plano físico, se considerais superlativas vossas provas, se a drenagem é dolorosa, tudo isso é infinitamente menor que a estrada de retorno ao plano astral, onde as perseguições e a solidão serão vossos companheiros fiéis.

Lá, nos vales das dores, não encontrareis o consolo e a compreensão que buscais. Não achareis a paz que procurais. Não vos encontrareis com os amores que esperáveis rever. Não sentireis o calor do Sol a vos aquecer o corpo, nem o seu brilho maravilhoso. Portanto, se “os fins de tempos” são o caos que viveis, isso não acontece por imposição Divina, mas justamente pelo descumprimento das Leis Universais.

Disse-nos o Mestre Amado que não ascenderíamos enquanto não pagássemos até o último ceitil das nossas ações, pois que se acumulamos dívidas pejadas de lágrimas e sangue, cumpre-nos pagá-las para que possamos usufruir da paz com a consciência tranquila.

Mas não é terminando abruptamente uma encarnação que isso ocorrerá. Havereis de sofrer com resignação o resultado das vossas decisões equivocadas e tereis ainda que limpar um corpo que vos foi dado limpo e sem máculas.

Vivei, irmãos, com a nobreza na alma, respeitando a criação, regenerando o vosso passado, curando os vossos males na limpeza necessária das vossas imprudências. Então, após vidas e vidas, sereis exemplos a serem seguidos.Tornar-vos-ão missionários da Luz e, por fim, regressareis às paragens onde o ódio não encontra morada e emoções vis não encontram ingresso.

Compreendereis, por fim, que para serdes merecedores de tal dádiva, é preciso nascer, morrer e tornar a nascer. Assim é a Lei do Amor e do Progresso.

Atanagildo, discípulo de Ramatis
https://www.extraseintras.com.br

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