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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

REFLETINDO COM OSHO



Solidão 

Você se sente solitário, então quer se agarrar a algo, a alguém, a um relacionamento, só para ter a ilusão de que não é solitário. Mas você sabe que é, por isso a dor. Por um lado, você está se agarrando a algo que não é de verdade, que é só um arranjo temporário - um relacionamento, uma amizade. E enquanto mantém o relacionamento, pode alimentar uma pequena ilusão que o faça esquecer a solidão.

Mas este é o problema: embora possa esquecer por um instante a sua solidão, no instante seguinte você se dá conta de que o relacionamento ou a amizade não é para sempre. Ontem você não conhecia esse homem ou essa mulher, vocês eram estranhos. Hoje são amigos; amanhã o que acontecerá? Amanhã vocês podem ser estranhos outra vez, por isso a dor.


Abandone a única barreira e declare-se Deus

Todo o meu esforço é para acabar com todas as suas muletas, todas as suas crenças, inclusive em mim. Primeiro eu finjo que ajudo... porque essa é a única linguagem que você entende" Depois, aos poucos, começo a me retirar. Primeiro afasto-a de seus outros desejos e ajudo-a a se apaixonar pelo nirvana, pela libertação, pela verdade. E quando vejo que todos os seus desejos desapareceram e resta apenas um, então começo a insistir nesse desejo. Digo: "Abandone-o porque ele é a única barreira".

Nirvana é o último pesadelo. Você não pode voltar atrás, porque uma vez abandonados esses desejos fúteis, você não pode trazê-los de volta. Uma vez abandonados, desaparece todo o charme e mistério que possuem. Você não consegue nem acreditar que os esteve carregando por tanto tempo. Tudo parece tão ridículo que você não consegue voltar atrás.

Então começo a afastar de você o último desejo. Quando ele desaparece, você está iluminado. Então você é Bhagwan. Todo meu esforço aqui é para torná-lo capaz de declarar-se Deus — e não só declarar, mas viver essa declaração. 
 
 
Traga a luz para dentro… 
 
Como a luz pode ser trazida para dentro? Torne-se silencioso, sem pensamentos, consciente, alerta, atento, desperto. É assim que a luz é trazida para dentro. E no momento em que você estiver alerta e consciente, o ódio não será encontrado. Tente odiar alguém com consciência. Esses são experimentos a serem feitos, não apenas palavras a serem entendidas, experimentos a serem feitos. É por isso que eu digo: não tente entender apenas intelectualmente, torne-se um experimentador existencial. Tente odiar alguém conscientemente e verá que isso é impossível. Ou a consciência desaparece e então você poderá odiar, ou, se você estiver consciente, o ódio desaparecerá. Eles não podem existir juntos. Não existe coexistência possível, a luz e a escuridão não podem existir juntas, porque a escuridão nada mais é que ausência de luz. 
 
 
Mergulhe em si mesmo
 
Toda a minha abordagem é existencial. Se você realmente quer saber o que significa ir para dentro, então vá para dentro! E o caminho é: observe os seus pensamentos e não se identifique com eles.

Simplesmente permaneça um observador, completamente indiferente, nem contra nem a favor. Não julgue, porque qualquer julgamento traz identificação. Não diga, ‘Estes pensamentos são errados’ e não diga, ‘Estes pensamentos são bons’. Não faça comentários sobre os pensamentos. Deixe que eles passem como se eles fossem apenas a passagem do tráfego e você está de pé ali ao lado da rodovia despreocupado, olhando o tráfego. Não interessa o que está passando, um ônibus, um caminhão ou uma bicicleta. Se você puder observar o processo de pensamentos de sua mente com tal despreocupação, com tal desapego, não estará longe o dia em que todo o tráfego desaparece porque o tráfego somente pode existir se você seguir dando energia para ele. Se você parar de dar energia para ele. E isso é o observar: parar de dar energia para isso, parar a energia que se move dentro do tráfego. É a sua energia que faz aqueles pensamentos se moverem. Quando a sua energia não os está alimentando, eles começam a cair, eles não conseguem se manter em pé por si mesmos. E quando a rodovia da mente estiver completamente vazia, você está dentro. Isso é o que eu quero dizer, quando eu digo ‘Vá para dentro’. E isso é o que Buda quer dizer quando ele diz: ‘Siga a sua natureza’. 
 
 
Essa é a Lei Universal
  
Tudo o que você semeia, colherá;

tudo o que você der, receberá.  

Assim, não há necessidade de pensar a respeito, é automático.  

Odeie, e será odiado; ame e será amado.  


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