AMANDO O MUNDO
Pergunta: Osho, pode-se amar mais de uma pessoa?
Pode-se amar o mundo, deveria se amar. O amor não deveria ser de maneira algum possessivo. Ele não deveria ser exclusivo. Somente quando o amor for inclusivo você saberá o que ele é. Quando o amor é exclusivo, exclusivamente para uma pessoa, você o está estreitando tanto que o matará. Você está destruindo sua infinidade, está tentando colocar todo o céu num espaço muito pequeno; e este espaço pequeno não pode contê-lo.
Se deveria estar em amor. O amor não deveria ser apenas um relacionamento, mas um estado se ser. E sempre que você ama um, através deste um você ama o todo. E se o amor realmente aconteceu, você de repente descobrirá que começou a amar as árvores, os pássaros, o céu e as pessoas. Quando você se apaixona por uma mulher, o que acontece exatamente? Quando você se apaixona por todas as mulheres. Essa mulher é apenas uma representante, uma amostra de todas as mulheres que existiram, que existem e que existirão no mundo. Mas a mulher não é apenas uma mulher, ela também é um ser humano. Assim, você se apaixona por todos os seres humanos. E a mulher não é só um ser humano, ela também é um Ser. Assim, você se apaixona por todos os seres. Uma vez apaixonado, você ficará admirado por sua energia de amor ser liberada em direção a todos. Este é o verdadeiro amor.
O amor possessivo não é o verdadeiro amor. Ele é tão minúsculo, ele sufoca a si mesmo e sufoca também o outro. Mas tem sido assim até o momento: o amor nunca foi inclusivo. Foi-lhe ensinado amor exclusivo.
O ser humano tem vivido sob uma economia da escassez: a comida, as casas, as roupas não eram suficientes para todos. Tudo é escasso. Se você ama duas pessoas, naturalmente ambas obterão a metade. Se você ama três – mais divisão. Se você ama milhares, o amor se espalha tão tenuamente que será praticamente como se você não amasse ninguém.
Isso não é verdadeiro em relação ao amor. O amor é inesgotável, não há questão de escassez. E você ficará surpreso pois mesmo pessoas como Sigmund Freud consideram que existe escassez até no amor; Freud é contra amar o seu vizinho ou os estranhos. Ele é bastante contra as palavras de Jesus ” Ame o seu próximo”. E o seu argumento é econômico – se o amor se espalhar ele se tornará tênue. Freud teve como certa uma economia de escassez na psique; havia apenas um tanto de libido e de amor para circular, e a pessoa deveria ser cuidadosa na hora de investi-lo. Isso é completa tolice, isso está totalmente errado.
Você não tem somente um tanto de libido; você tem libido infinita. E porque essa ideia foi posta em sua cabeça, você sofre.
Deixe o amor fluir; você é um poço de amor. Deixe que as pessoas extraiam de você tanto amor quanto puderem, e águas frescas estarão vindo. Você está unido ao oceano infinito;
Quando as pessoas se tornarem conscientes desse fenômeno, que o amor é inesgotável e que não há escassez, o ciúme desaparecerá. O ciúme é parte da economia da escassez.
Lembre-se disso também: o amor não precisa sempre significar algo sexual, algo sensual. O amor também tem muitas dimensões, é um fenômeno multifacetado. Você pode amar a música, a poesia. O amor torna tudo vivo; tudo o que ele toca ele torna vivo. O desamor torna tudo morto. Se você vive em desamor você vive em um mundo morto. Se você vive em amor, você vive em um mundo plenamente vivo.
Se deveria estar em amor. O amor não deveria ser apenas um relacionamento, mas um estado se ser. E sempre que você ama um, através deste um você ama o todo. E se o amor realmente aconteceu, você de repente descobrirá que começou a amar as árvores, os pássaros, o céu e as pessoas. Quando você se apaixona por uma mulher, o que acontece exatamente? Quando você se apaixona por todas as mulheres. Essa mulher é apenas uma representante, uma amostra de todas as mulheres que existiram, que existem e que existirão no mundo. Mas a mulher não é apenas uma mulher, ela também é um ser humano. Assim, você se apaixona por todos os seres humanos. E a mulher não é só um ser humano, ela também é um Ser. Assim, você se apaixona por todos os seres. Uma vez apaixonado, você ficará admirado por sua energia de amor ser liberada em direção a todos. Este é o verdadeiro amor.
O amor possessivo não é o verdadeiro amor. Ele é tão minúsculo, ele sufoca a si mesmo e sufoca também o outro. Mas tem sido assim até o momento: o amor nunca foi inclusivo. Foi-lhe ensinado amor exclusivo.
O ser humano tem vivido sob uma economia da escassez: a comida, as casas, as roupas não eram suficientes para todos. Tudo é escasso. Se você ama duas pessoas, naturalmente ambas obterão a metade. Se você ama três – mais divisão. Se você ama milhares, o amor se espalha tão tenuamente que será praticamente como se você não amasse ninguém.
Isso não é verdadeiro em relação ao amor. O amor é inesgotável, não há questão de escassez. E você ficará surpreso pois mesmo pessoas como Sigmund Freud consideram que existe escassez até no amor; Freud é contra amar o seu vizinho ou os estranhos. Ele é bastante contra as palavras de Jesus ” Ame o seu próximo”. E o seu argumento é econômico – se o amor se espalhar ele se tornará tênue. Freud teve como certa uma economia de escassez na psique; havia apenas um tanto de libido e de amor para circular, e a pessoa deveria ser cuidadosa na hora de investi-lo. Isso é completa tolice, isso está totalmente errado.
Você não tem somente um tanto de libido; você tem libido infinita. E porque essa ideia foi posta em sua cabeça, você sofre.
Deixe o amor fluir; você é um poço de amor. Deixe que as pessoas extraiam de você tanto amor quanto puderem, e águas frescas estarão vindo. Você está unido ao oceano infinito;
Quando as pessoas se tornarem conscientes desse fenômeno, que o amor é inesgotável e que não há escassez, o ciúme desaparecerá. O ciúme é parte da economia da escassez.
Lembre-se disso também: o amor não precisa sempre significar algo sexual, algo sensual. O amor também tem muitas dimensões, é um fenômeno multifacetado. Você pode amar a música, a poesia. O amor torna tudo vivo; tudo o que ele toca ele torna vivo. O desamor torna tudo morto. Se você vive em desamor você vive em um mundo morto. Se você vive em amor, você vive em um mundo plenamente vivo.
Osho em A Sabedoria das Areias vol III
https://espiritevolucao.wordpress.com
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