A VERDADE ESTÁ DENTRO DE NÓS,
ACESSÍVEL A CADA SER HUMANO
Há um momento da nossa evolução em que tentamos ficar aptos a sentir a
presença do eu interno, da alma. Nessa fase, acreditamos na alma,
assumimos a responsabilidade pela própria evolução, mas ainda não
experimentamos o reino supra-humano. Estamos, portanto, entregues a uma
crença, não à realidade da existência da alma. Quando se vivencia a
verdade daquilo que se buscou por tanto tempo, caem as crenças: a partir
daí, sabe-se.
No estágio da crença, a alma é uma presença um tanto vaga, percebida por meio de algumas circunstâncias, de pequenos fatos, nos quais reconhecemos ser guiados por algo interno, por uma inteligência impessoal. Nesse estágio, como nossos canais de compreensão não estão suficientemente desobstruídos, essa presença pode estar agindo, pensando, falando, mas não é, porém, totalmente percebida. Não somos ainda capazes de reconhecer a presença e a mensagem do verdadeiro emissário do Instrutor interno, que pode manifestar-se por intermédio de qualquer outro ser que nos diga algo que o nosso próprio eu superior nos diria.
Os homens que não assumem totalmente o trabalho evolutivo vivem com a ilusão a seu lado sem sequer percebê-la, mantendo com ela uma convivência pacífica. A procura da sabedoria e do conhecimento fora de si atrai o encontro com falsos instrutores que nos enganam, expressando-se de forma convincente e impressionante e dizendo-se depositários da verdade.
Enquanto o homem vive em profunda ignorância, antes de despertar para assumir conscientemente sua evolução, não percebe que o eu interior está prisioneiro das próprias ações passadas e do carma gerado pelo ego humano na vida material. É quando chega o momento de voltar-se para o interior que essa imagem do próprio ser prisioneiro é mostrada, a fim de que o indivíduo, consciente e voluntariamente, comece o trabalho de libertar-se de si mesmo, de seus aspectos humanos e limitados.
"A verdade está dentro de você". Quando pronunciadas, essas palavras trazem consigo, de modo sobrenatural, a certeza de que poder e luz são acessíveis a qualquer homem por direito de nascença. Há uma parte de nosso ser que, em algum nível de consciência, já assume a responsabilidade não só pela própria evolução mas compreende também sua coparticipação nos acontecimentos do mundo.
O autoesquecimento - que leva a energia correta ao ato de servir o outro - elimina a possibilidade de desencorajamento em qualquer tipo de crise, fazendo com que as decepções não nos toquem mais e não tenhamos pressa. Se o homem age desinteressadamente, sem visar resultados para si, esse processo se dá natural e gradualmente, sem preocupações, ansiedades nem conflitos. Imperceptivelmente, a ligação entre os corpos da personalidade vai-se fortalecendo e, por meio de uma ação interna da qual o eu pessoal não tem consciência, a ligação com a alma se forma.
Uma paz até então desconhecida vai-se instalando no ser que não mais se preocupa tanto consigo mesmo e com os prêmios por sua busca espiritual. Tudo passa a acontecer com simplicidade e o indivíduo percebe que ele é obra de um grande arquiteto universal. Daí por diante, emerge um estado de louvor espontâneo, interno e secreto, louvor que se torna o alimento dos seus dias de vida sobre a Terra.
No estágio da crença, a alma é uma presença um tanto vaga, percebida por meio de algumas circunstâncias, de pequenos fatos, nos quais reconhecemos ser guiados por algo interno, por uma inteligência impessoal. Nesse estágio, como nossos canais de compreensão não estão suficientemente desobstruídos, essa presença pode estar agindo, pensando, falando, mas não é, porém, totalmente percebida. Não somos ainda capazes de reconhecer a presença e a mensagem do verdadeiro emissário do Instrutor interno, que pode manifestar-se por intermédio de qualquer outro ser que nos diga algo que o nosso próprio eu superior nos diria.
Os homens que não assumem totalmente o trabalho evolutivo vivem com a ilusão a seu lado sem sequer percebê-la, mantendo com ela uma convivência pacífica. A procura da sabedoria e do conhecimento fora de si atrai o encontro com falsos instrutores que nos enganam, expressando-se de forma convincente e impressionante e dizendo-se depositários da verdade.
Enquanto o homem vive em profunda ignorância, antes de despertar para assumir conscientemente sua evolução, não percebe que o eu interior está prisioneiro das próprias ações passadas e do carma gerado pelo ego humano na vida material. É quando chega o momento de voltar-se para o interior que essa imagem do próprio ser prisioneiro é mostrada, a fim de que o indivíduo, consciente e voluntariamente, comece o trabalho de libertar-se de si mesmo, de seus aspectos humanos e limitados.
"A verdade está dentro de você". Quando pronunciadas, essas palavras trazem consigo, de modo sobrenatural, a certeza de que poder e luz são acessíveis a qualquer homem por direito de nascença. Há uma parte de nosso ser que, em algum nível de consciência, já assume a responsabilidade não só pela própria evolução mas compreende também sua coparticipação nos acontecimentos do mundo.
O autoesquecimento - que leva a energia correta ao ato de servir o outro - elimina a possibilidade de desencorajamento em qualquer tipo de crise, fazendo com que as decepções não nos toquem mais e não tenhamos pressa. Se o homem age desinteressadamente, sem visar resultados para si, esse processo se dá natural e gradualmente, sem preocupações, ansiedades nem conflitos. Imperceptivelmente, a ligação entre os corpos da personalidade vai-se fortalecendo e, por meio de uma ação interna da qual o eu pessoal não tem consciência, a ligação com a alma se forma.
Uma paz até então desconhecida vai-se instalando no ser que não mais se preocupa tanto consigo mesmo e com os prêmios por sua busca espiritual. Tudo passa a acontecer com simplicidade e o indivíduo percebe que ele é obra de um grande arquiteto universal. Daí por diante, emerge um estado de louvor espontâneo, interno e secreto, louvor que se torna o alimento dos seus dias de vida sobre a Terra.
José Trigueirinho Netto
https://www.otempo.com.br
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