A PRÁTICA DA ORAÇÃO CONSTANTE
Orai sem cessar. Em tudo dai graças.
Não extingais o Espírito.
(1 Tessalonicenses 5:17-19)
O
trabalho pode ser uma oração. Atividades como caminhar meditativamente,
cuidar de alguém e fazer tarefas fáceis ou difíceis são preces
eficazes quando acompanhadas de um olhar estável para o mundo divino.
O
mesmo se aplica a qualquer esforço inofensivo pelo bem de outrem ou
pelo bem comum, na medida em que o esforço é colocado no contexto
consciente da dimensão sagrada do mundo.
A
realidade externa convida o peregrino a todo momento a deixar-se
hipnotizar pelos processos materiais e emocionais de curto prazo. A
prática da oração aponta para o caminho oposto. Através da meditação e
da oração verticais, o peregrino busca a consciência universal
espiritual dentro de si mesmo, e encontra o eterno no meio do
transitório.
A
luz ilimitada e a vida infinita fortalecem a voz da consciência e da
alma espiritual. O universo da inteligência pura pode ser encontrado
graças à oração. A descoberta ocorre pouco a pouco quando a alma e o
pensamento se voltam constantemente para o mais elevado, que está além
das palavras.
À
noite, o peregrino é capaz de acolher o sono enquanto está num clima
mental de oração. Pela manhã, ao despertar, liga-se de imediato ao
processo da presença maior que está junto a si e em sua própria
consciência.
A cada momento, durante o dia, uma pausa de 15 segundos será suficiente para restabelecer a corrente da oração ou mantra.
Deste
modo o peregrino não eleva apenas a si mesmo. Ele se transforma
invisivelmente em uma ponte benéfica também para outros – e para a
comunidade em que vive. Não há necessidade de falar muito a respeito
desta missão interna. Tampouco seria possível trazer para o campo das
palavras sequer a metade dos processos da alma espiritual.
A
oração, naturalmente, não é um pedido: é uma afirmação. Ela estabelece e
reforça a nossa decisão de buscar o mais alto e de fazer o melhor,
mantendo a paz interior.
Carlos Cardoso Aveline
https://www.filosofiaesoterica.com
A prática da oração: não há nada mais importante nos dias de hoje
O impulso religioso corta os céus e vem habitar o interior
dos puros. Ele é o caminho que ainda poderá levar os homens ao encontro
de sua verdadeira morada, que é cósmica, interna e imaterial. Quando
autêntico, esse impulso é a via mais direta e segura para o contato com
os níveis superiores. Estando presente, inibe a atuação das forças
dissuasivas, pois vem do interior do homem.
Mesmo com os grandes enganos produzidos pelo chamado campo religioso da Terra, é ainda a religião - como sentimento, busca e necessidade de união com o espírito, reconhecida em sua essência profunda e não como instituição formal - que oferece a possibilidade de uma aproximação mais direta com a fonte de vida.
A energia da devoção, da entrega ao supremo ser interior e à vida por ele norteada ilumina o caminho que aproxima a consciência à ideia arquetípica para o próprio ser e para o serviço universal que lhe cabe realizar.
Nesse contexto, é imprescindível que o indivíduo descubra e pratique a oração. Conhecendo-a, perceberá que ela é a ponte entre o mais alto e o mais baixo. A partir desse reconhecimento, deverá dedicar-se à oração com amor e empenho - ela é o caminho dos que seguem por regiões nunca antes percorridas.
A oração é como o fio de prumo que possibilita às paredes de um templo serem erguidas no correto alinhamento. Ao desabrochar no calor de um coração necessitado de luz, verte-se sobre ele como um manancial. A oração leva o indivíduo a descobrir o que realmente sustém a vida, dando-lhe a exata compreensão do significado das palavras "nem só de pão vive o homem".
A verdadeira oração é um mergulho no vazio e, ainda que aparentemente contraditório, é também o ingresso num estado de plenitude que dissolve da consciência os laços com situações humanas. Essa plenitude esparge-se e promove a ascensão de energias e seres que tenham potencial interno para elevar-se além do ponto em que se encontram.
Restrito e limitado se tornaria o trabalho de oração se a consciência que dele participa se envolvesse com as reações dos corpos materiais. Mais prejudicado ainda ficaria se, numa luta vã, o ser buscasse vencer tais reações.
Se a fé amainou o mar bravio para que sobre ele Jesus caminhasse, não poderia ela curar o homem?
A oração é um estado de coligação interior no qual existe apenas a busca da verdade. Nada do que é do mundo consegue penetrar esse estado de conexão, no qual o ser se entrega à sua origem, à fonte, que acolhe o objeto de sua criação. Tal estado produz, nos planos internos, um substrato sobre o qual as energias extraplanetárias podem ancorar e realizar assim o trabalho transformador sobre a consciência dos homens e da Terra. Isso é feito no silêncio da entrega, da fé e da vigilância, estado que se projeta no mundo exterior como silêncio de desejos, de pensamentos e de toda ação supérflua.
Um ser orante, religado à sua essência, pode estimular transformações em outro que, imerso na obscuridade, esteja buscando a luz. É um fogo vivo irradiando clareza e lucidez para o planeta.
Mesmo com os grandes enganos produzidos pelo chamado campo religioso da Terra, é ainda a religião - como sentimento, busca e necessidade de união com o espírito, reconhecida em sua essência profunda e não como instituição formal - que oferece a possibilidade de uma aproximação mais direta com a fonte de vida.
A energia da devoção, da entrega ao supremo ser interior e à vida por ele norteada ilumina o caminho que aproxima a consciência à ideia arquetípica para o próprio ser e para o serviço universal que lhe cabe realizar.
Nesse contexto, é imprescindível que o indivíduo descubra e pratique a oração. Conhecendo-a, perceberá que ela é a ponte entre o mais alto e o mais baixo. A partir desse reconhecimento, deverá dedicar-se à oração com amor e empenho - ela é o caminho dos que seguem por regiões nunca antes percorridas.
A oração é como o fio de prumo que possibilita às paredes de um templo serem erguidas no correto alinhamento. Ao desabrochar no calor de um coração necessitado de luz, verte-se sobre ele como um manancial. A oração leva o indivíduo a descobrir o que realmente sustém a vida, dando-lhe a exata compreensão do significado das palavras "nem só de pão vive o homem".
A verdadeira oração é um mergulho no vazio e, ainda que aparentemente contraditório, é também o ingresso num estado de plenitude que dissolve da consciência os laços com situações humanas. Essa plenitude esparge-se e promove a ascensão de energias e seres que tenham potencial interno para elevar-se além do ponto em que se encontram.
Restrito e limitado se tornaria o trabalho de oração se a consciência que dele participa se envolvesse com as reações dos corpos materiais. Mais prejudicado ainda ficaria se, numa luta vã, o ser buscasse vencer tais reações.
Se a fé amainou o mar bravio para que sobre ele Jesus caminhasse, não poderia ela curar o homem?
A oração é um estado de coligação interior no qual existe apenas a busca da verdade. Nada do que é do mundo consegue penetrar esse estado de conexão, no qual o ser se entrega à sua origem, à fonte, que acolhe o objeto de sua criação. Tal estado produz, nos planos internos, um substrato sobre o qual as energias extraplanetárias podem ancorar e realizar assim o trabalho transformador sobre a consciência dos homens e da Terra. Isso é feito no silêncio da entrega, da fé e da vigilância, estado que se projeta no mundo exterior como silêncio de desejos, de pensamentos e de toda ação supérflua.
Um ser orante, religado à sua essência, pode estimular transformações em outro que, imerso na obscuridade, esteja buscando a luz. É um fogo vivo irradiando clareza e lucidez para o planeta.
Principalmente nas fases de intenso
conflito, como acontece atualmente na Terra, pelo menos alguns
indivíduos deveriam dispor-se a equilibrar uma parcela do caos reinante
através da oração, que é uma das tarefas que cabem aos que se abrem para
sua consciência interna e para auxiliar a humanidade.
José Trigueirinho Netto
https://www.otempo.com.br
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