AÇÃO GERA REAÇÃO
Vocês estão sempre envolvidos no processo de criar. Em todos os momentos. Todos os minutos vocês são uma grande máquina criadora e produzem uma nova manifestação tão veloz quanto o pensamento. Ocorrências, condições, situações – tudo isso é criado pela consciência. A consciência individual é muito poderosa. Podem imaginar o tipo de energia criativa que é liberada quando duas ou mais pessoas se reúnem em Meu Nome ? E a consciência das massas ? É tão poderosa que pode criar ocorrências e situações de importância e consequências mundiais.
Contudo, não há vítimas e nem algozes no mundo. E você tampouco é uma vítima das escolhas dos outros. Em algum nível todos vocês criaram o que dizem que detestam – e portanto o escolheram. Esse é um nível avançado de pensamento que todos os Mestres atingem mais cedo ou mais tarde. Porque é apenas quando eles aceitam a responsabilidade por tudo é que podem ter o poder de mudar parte disso. Enquanto você nutrir a ideia de que há algo ou alguém “fazendo isso” com você, não terá o poder de fazer nada a respeito. Somente quando você disser “eu fiz isso” poderá ter o poder de mudá-lo. É muito mais fácil você mudar o que está fazendo do que mudar o que os outros estão fazendo.
O
primeiro passo para mudar qualquer coisa é saber e aceitar que você
escolheu que ela fosse o que é. Se não puder aceitar isso em um nível
pessoal, admita-o através de sua compreensão de que Nós somos todos Um.
Tente então criar mudança não porque algo está errado, mas porque não é
mais uma afirmação exata de Quem Você É.
Se você quiser ser corretamente representado, deve tentar mudar tudo em sua vida que não se encaixa na imagem que deseja projetar na eternidade. No sentido mais amplo todos os eventos “ruins” que acontecem são da sua escolha. O erro não é escolhê-los, mas chamá-los de “ruins”. Porque ao fazer isso, você chama o seu Eu de ruim, já que os criou. Esse rótulo você não pode aceitar; portanto, rotulando o seu Eu como “ruim”, nega as suas próprias criações. Essas desonestidades intelectual e espiritual lhe permite aceitar um mundo em tais condições. Se você tivesse pelo menos uma forte sensação de responsabilidade pessoal pelo mundo, este seria um lugar muito diferente. Sem dúvida seria, se todos se sentissem responsáveis. Por ser tão óbvio é que esse fato se torna tão doloroso e irônico.
As
calamidades e os desastres naturais do mundo - seus tornados e furacões,
vulcões e enchentes - desordens físicas - não são especificamente
criações suas. O que você cria é o grau em que esses eventos afetam sua
vida. Há eventos no universo que nenhum voo da imaginação poderia
afirmar que você provocou ou criou. Esses eventos foram criados pela
consciência combinada do homem. Todo o mundo criando junto, produz essas
experiências. O que cada um de vocês faz individualmente é passar por
elas, decidindo o que significam para vocês - se é que têm algum
significado - e Quem e o Que Vocês São em relação a elas. Portanto,
vocês criam coletiva e individualmente a vida e os tempos que estão
experimentando, e o objetivo é a evolução da alma.
Nada é
em si doloroso. O sofrimento resulta do pensamento errôneo. É um erro no
modo de pensar. Um mestre pode acabar com a dor mais intensa. Desse
modo, o Mestre cura. O sofrimento resulta de um julgamento que você fez
sobre uma coisa. Elimine o julgamento e o sofrimento desaparecerá.
Saibam que não há "deveria" ou "não deveria" no mundo de Deus. Faça o que quiser, o que o reflete, o que o representa como uma versão mais grandiosa do seu Eu. Se quiser se sentir mal, sinta-se. Mas não julgue ou condene. Você não sabe porque e com que objetivo um evento ocorre. E lembre-se disto: o que você condena o condenará e o que você julga um dia virá a julgá-lo. Em vez disso, procure mudar o acontecimento - ou apoiar outras pessoas que estão mudando – que não mais refletem o seu sentido mais elevado de Quem Você É. Entretanto, bendiga tudo – porque tudo é criação de Deus, através da vida, que é a Sua mais importante criação.
Trechos do livro Conversando com Deus, de Neale Donald Walcsh
Li certa vez que um homem santo, ao chegar numa cidade para procurar abrigo, presenciou atos pecaminosos entre indivíduos que se encontravam numa rua pouco habitada. Ao deparar-se com aquela cena, prostrou-se de joelhos e pediu perdão a Deus pelos seus pecados. Assumiu, portanto, o pecado de seus irmãos. Naquela ocasião entendi essa atitude como sendo "todos somos um". Entretanto, depois de ler o trecho acima compreendi, que em algum tempo, aquela situação também foi criada por ele. Portanto, quando aceitamos a responsabilidade por tudo e por todos é quando o poder nos é dado para mudar as coisas. Em algum tempo, no decorrer de nossas reencarnações, certamente praticamos as mesmas experiências. Tudo é uma repetição para nos aprimorar no ato de criar. Através do errado a nossa consciência superior vai nos moldando até percebermos o certo. Espero ter compreendido a mensagem. KyraKally
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