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sábado, 10 de dezembro de 2022

 PRESENÇA TRANSCENDENTAL QUE VIVE EM NÓS

 "Dentro do meu próprio ser eu tenho o Reino de Deus. Não está fora, ou nos céus: o Reino de Deus está dentro de mim".

Neste momento de quietude, eu ouço Deus dizer: "Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que eu tenho é teu. Eu tenho carne que o mundo não conhece. Eu sou a carne, o vinho e o pão. Eu sou a ressurreição, Eu sou a vida eterna".

Tudo isso está dentro de mim; tudo isso está incorporado na minha Consciência. Tudo isso constitui a plenitude do meu próprio Ser. Eu mesmo incorporo o Reino de Deus e tudo o que está nele. Eu não tenho que cobrar o favor de "príncipes", porque eu incorporo o meu pão, carne, vinho e água, por toda a eternidade.

Dentro de mim há uma Presença que diz: "Eu nunca te deixarei, nem te desampararei. Eu estarei contigo até o fim do mundo. Eu sou o teu pão, a tua comida e a tua água". Este Reino já está estabelecido dentro de mim, e eu não preciso buscar qualquer coisa fora do meu próprio ser."

Tal relacionamento com nossa Fonte faz com que nosso relacionamento com cada pessoa seja de amor e partilha.

É literalmente verdade que agora nós não precisamos de mais nada que alguém tenha e que ninguém precisa de qualquer coisa que tenhamos, porque dentro de nosso próprio Ser está estabelecido este celeiro infinito, este infinito Bem, esta plenitude de Deus.

Conforme continuamos a olhar para dentro, Ela se transborda abundantemente como precisamos, e ainda sobrando doze cestos cheios para compartilhar com os outros.

A chave para viver uma vida completa e plena está na percepção de que existe uma Presença Mística transcendental dentro de nós, que já supriu nosso sustento infinito por toda a eternidade, que contém em Si Mesma nossa companhia para a eternidade, e contém dentro de Si o poder de nos preencher.
 
A única razão pela qual você e eu não experimentamos tudo o que o Pai tem é que existe um sentimento de separação que vem do conceito materialista de que existe um Deus em algum lugar: Deus e um homem, um Deus que é puro e um homem que é um pecador. Como vamos reuni-los? Suponho que a primeira coisa a fazer é convencer o pecador a ser bom. Mas o que constitui ser bom? Se somos hebreus, iremos ao templo no sábado; se somos cristãos, iremos à igreja no domingo. Qual destes é o bom, sábado ou domingo? Como vamos nos adaptar a algum tipo de bem para merecer a Deus? A resposta é que não há como se tornar bom o suficiente para merecer a Deus.

Existe uma maneira de perceber Deus como nosso Ser e descobrir que, porque Deus é puro, nosso Ser é puro, e então todas as impurezas são lavadas.

O que quer que seja de natureza negativa em nossa experiência desaparece. Isso não acontece porque somos bons, mas porque Deus é Bom, Infinito e Onipresente; e não resta espaço para nada além do Bem.

Quando a Consciência nos dá um trabalho a fazer, nos dá esse trabalho não para que nós o cumpramos, mas para Ela o cumprir. Não nos permite fazer um sacrifício de nossa parte ou facilitar as coisas para outra pessoa às nossas custas.

Sempre a razão é o cumprimento, e o que fazemos como instrumento dessa Consciência Divina nos realiza automaticamente.

Todo mundo que está atuando no nível espiritual da vida está cumprindo um desejo interior, cumprindo alguma missão que lhe foi dada, e sua vida é realizada, mesmo que, para o mundo, pareça ser um sacrifício.


Joel Goldsmith
http://suprimentoinvisivel.blogspot.com

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