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sábado, 31 de dezembro de 2022

OS DECAÍDOS E SUA TRAJETÓRIA TERRESTRE

Parte VIII


A ciência terrena já conhece alguns sistemas animais de formação semelhante ao humano e perde-se em conjecturas acerca da evolução homem/animal. Sem aceitar a vida nos diversos planos vibratórios, os cientistas não conseguirão desvendar os vários “mistérios” acerca da evolução dos diversos reinos da natureza e de sua origem simiesca. Se há uma corrente de pensadores que defendem a origem humana do animal macaco, essa suspeita não desperta nas mesmas criaturas o sentimento de amor pelos animais inferiores que lhes deram origem, continuando os seres humanos nos massacres e dizimações dos reinos animal, vegetal e mineral, como se apenas a raça humana, pura e única, subsistisse sem os diversos reinos inferiores que lhes sustenta a vida sob todos os aspectos: alimento, vestuário, trabalho, vida.

Não há necessidade na condição de homem do século vinte e um, continuar abastecendo-se dos cadáveres sangrentos de animais. Se o homem observasse com os olhos da alma a natureza que o cerca, sentiria a extraordinária comunhão que ali existe de paz e equilíbrio. Há pássaros cujo canto eleva-se a vibrações sublimes; flores de candura edênica, disciplina e obediência nas colmeias. Chegaria a triste conclusão que dos diversos reinos o seu é o mais evoluído e hoje é também o mais desequilibrado.

Criaturas egoístas, orgulhosas e tolas, que se consideram supremas sobre os demais reinos irracionais. Agem da forma mais insensata, não aproveitando as oportunidades evolutivas para sua própria raça e ainda comprometem os outros reinos.Há vários níveis de evolução dentro de cada reino da natureza:níveis vibracionais e sub planos dimensionais. Para cada reino há Seres Superiores que conduzem todas as categorias. Do mineral ao hominal, tudo é regido por leis evolucionistas imutáveis de progresso. 

Se os homens possuem os Anjos de Guarda, os outros reinos possuem Seres Protetores, Seres Condutores, Seres Superiores pertencentes também ao reino afim e tudo mergulhado no Éter Cósmico, onde a vida desenvolve-se em mecanismos automáticos e perfeitos, pois mesmo onde há interferência humana e desequilíbrios, os reinos buscam retornar ao automatismo evolutivo em novas alternativas de sobrevivência. 

Primeiro passo de evolução da centelha divina, que sobe um degrau, expandindo-se de um reino a outro. Dorme mineral, acorda vegetal. Nem sempre a centelha divina passa de um reino a outro no mesmo planeta. Percorre diversos planetas para se desenvolver, nos bilhões de anos, ora no plano físico, ora no plano astral, até que alcança maturidade genética constitucional, que lhe garante acordar num reino superior. 

A centelha dinâmica vibra no desejo de ascender nos diversos reinos. Mesmo no inconsciente, o mineral já anseia por acordar flor. O vegetal, mais sensível ao ambiente externo luta, por sua vez, para vencer a terra e lançar-se ao sol e assim percorre todos os reinos, numa trajetória de milhares e milhares de anos terrenos até alcançar o reino animal. Sonhar vegetal e acordar animal. No reino animal, a Centelha Divina percorre uma vasta e longa trajetória de instintos primários de almas rudimentares: grupal, coletivo instintivo, racional adestrado, instintivo feroz, instintivo defensivo e tantos outros caminhos até sonhar com o homem. 

A jornada evolutiva da Centelha Divina é extraordinária. Percorre, no acender e apagar das luzes dos milênios, em cada etapa de sua evolução, o tempo necessário à delicadeza de sua constituição humana. Os primeiros humanos terráqueos haviam acordado em sua condição humana havia poucas centenas de anos. Foram então transferidos para a Terra, a fim de se desenvolverem no reino hominal e a Providência Divina permitiu que humanos mais evoluídos aqui viessem compor esta humanidade, para que juntos, percorressem a senda do progresso. 

Infelizmente, a trajetória humana foi percorrida com mais erros que acertos e aqueles indivíduos que há muito tempo já haviam despertado como homem, e como homem, já desejavam a angelitude, perderam-se no caminho nos desvios inferiores da alma e permanecem, hoje, mais animais que anjos. Por mais superior que o homem se veja em relação aos animais inferiores, despertará um dia e com humildade e amor, conduzirá de forma progressista no Bem, o seu destino e dos demais reinos, os quais obrigatoriamente percorreu, para chegar à condição de racional. 

A evolução não dá saltos e nenhuma criatura burlará a Lei Maior na senda do progresso. Alguns percorrem o caminho evolutivo em menor tempo, dependendo de sua constituição de espírito imortal. De mineral ao anjo, a centelha dormiu num reino para acordar no outro, gravando em cada fímbria da alma, a sua constituição exclusiva, que lhe garante vibração única em qualquer estágio superior. Jesus é o Divino Jardineiro que cultiva com amor Seu Jardim da Terra. Somos Seus tutelados e mergulhados no Seu Divino Amor, seguimos em direção ao Pai.

A tendência inferior dos seres fez pensar-se ontem, como ainda hoje, que o mal domina. Esquecem-se as criaturas que existe a Força Superior que sustenta a vida, esteja ela em qualquer estágio vibratório, desde os pântanos abismais às esferas resplandecentes de luz. Sustentados pela Força Maior, o homem caminha lutando contra si mesmo, no torvelinho das encarnações. Os Fenícios lançaram-se ao desconhecido, buscando novos horizontes de domínio e comércio. Os Etruscos, destruidores bárbaros, semearam fartamente a dor, comprometendo-se em queda vertiginosa. Para cada civilização há um planejamento superior, visando o progresso planetário, o progresso de pátria, que é coletivo, e o individual. 

Todas as civilizações da Terra contribuíram para a construção dos grandiosos abismos inferiores, onde habita a “Grande Fera”. Sua manutenção e alimentação ao longo das eras foi e é garantida pela insanidade das mentes humanas rebeldes. A força dos pensamentos desgovernados das criaturas vem abastecendo, satisfatoriamente, as regiões abismais. Cada consciência que desperta para a necessidade de mudança mental e de conduta, luta por conservar-se desligada da força das trevas e passa, após reequilibrar-se, a lutar por desfazer o longo caminho perigoso e imundo que ajudou a construir. 

Meus irmãos, o ciclo planetário que se finda não será suficiente para o despertamento de todas as consciências, mas o abismo planetário já se encontra em fase de extinção, mesmo que milhares de mentes continuem a abastecê-lo. As mentes já despertas e aquelas que estão despertando nessa hora geram, dentro de si, a Força Crística capaz de sobrepujar todo o mal na Terra. Unidas, banirão os abismos insondáveis e as mentes em desequilíbrio que os mantém. Perdendo as forças, seguirão sua trajetória de vida em outros orbes compatíveis com sua vibração e seu merecimento. Todo o planeta agita-se ante a perspectiva de libertação do jugo destruidor que mantém escravizados milhares de humanos. A Terra clama por reequilibro e pacientemente aguarda o momento de sua libertação.

Os Trabalhadores de Última Hora que atendem ao chamado da redenção e o fazem, não como missionários, mas como devedores que são, libertam-se dos erros do passado, corrigindo-os através da ação participativa do bem que a presente hora exige. Contudo, bem algum fazeis a vós que não seja permitido e buscado por vós. Antes sim, libertem-se pelo trabalho árduo e enfrentamento de seus opositores ferozes. Ninguém é responsável por ninguém, mas todos são responsáveis pelo todo

A ampulheta do tempo, ignorando as disputas na Terra, corre célere sua trajetória, seu destino, engolindo séculos e milênios, sem esperar por nenhuma criatura displicente, que segue em queda após queda, numa trajetória morosa de desenvolvimento moral e espiritual. Extirpar a chaga violenta do orgulho e da prepotência vingativa dos corações humanos, em acesse lenta, é responsabilidade individual e intransferível. O Pai Amantíssimo oferta a eternidade aos filhos rebeldes, mas Sua Lei Imutável deverá ser praticada e reconhecida por todos. Mesmo aqueles que vem semeando a discórdia em diversos sistemas planetários, um dia, curvar-se-ão perante a Suprema Lei Maior. 

Trecho extraído do Livro "Os Decaídos e sua Trajetória Terrestre Vol.II"
https://www.extraseintras.com.br

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