ZORBA, O BUDA
Visualize uma vida do tipo Zorba, o grego – comidas,
bebidas, divertimento, sensualidade, paixão...
Às vezes podemos pensar que este é o caminho...
Outras vezes podemos pensar que o caminho é sentar silenciosamente, atento, imóvel, como um monge.
Às vezes podemos pensar que este é o caminho...
Outras vezes podemos pensar que o caminho é sentar silenciosamente, atento, imóvel, como um monge.
Então, surge a dúvida: o que devemos ser – Zorbas ou monges?
Será que podemos ser ambos? Zorbas, movidos pela paixão e pelos desejos, e Budas, desapaixonados, calmos e tranqüilos?
Esta é a síntese suprema. Quando o Zorba se torna um Buda.
Zorba é lindo, mas alguma coisa está faltando.
Será que podemos ser ambos? Zorbas, movidos pela paixão e pelos desejos, e Budas, desapaixonados, calmos e tranqüilos?
Esta é a síntese suprema. Quando o Zorba se torna um Buda.
Zorba é lindo, mas alguma coisa está faltando.
Ele é da terra, tem raízes,
mas ele não tem asas.
Ele não pode voar pelo céu.
Ele tem raízes, mas
não tem asas.
Comer, beber e se divertir, em si, é perfeitamente bom – não há nada de errado nisso. Mas
não é suficiente. Breve você se cansará disso. Breve o sonho se torna
monotonia – porque é repetitivo. Apenas uma mente muito medíocre
pode
continuar indefinidamente feliz com isso.
O próprio Buda foi um Zorba.
O próprio Buda foi um Zorba.
Ele teve todas as mais lindas mulheres que havia no seu país.
Seu pai providenciou para que todas as lindas garotas estivessem à sua volta. Ele teve os mais belos palácios; diferentes palácios para as diferentes estações. Ele teve todo o luxo possível. Ele viveu a vida de Zorba, o Grego,
Seu pai providenciou para que todas as lindas garotas estivessem à sua volta. Ele teve os mais belos palácios; diferentes palácios para as diferentes estações. Ele teve todo o luxo possível. Ele viveu a vida de Zorba, o Grego,
por
isso, quando tinha apenas 29 anos,
ficou absolutamente frustrado.
Ele era um homem muito inteligente. Se tivesse sido
um homem medíocre, teria continuado a viver assim.
A experiência da vida é muito amarga.
A experiência da vida é muito amarga.
Ela é doce apenas na imaginação. Ele fugiu do palácio,
das mulheres, da riqueza, do luxo, de tudo mais...
Assim, não devemos ser contra Zorba, o Grego,
porque Zorba, o Grego é a própria origem de Zorba, o Buda.
Buda surge a partir dessa experiência.
Assim seja totalmente a favor deste mundo, pois o outro mundo só pode ser experimentado através deste mundo.
Não fuja do mundo, não torne-se um monge.
Viva neste mundo, porque este mundo proporciona um certo amadurecimento, uma certa maturidade, integridade.
Buda surge a partir dessa experiência.
Assim seja totalmente a favor deste mundo, pois o outro mundo só pode ser experimentado através deste mundo.
Não fuja do mundo, não torne-se um monge.
Viva neste mundo, porque este mundo proporciona um certo amadurecimento, uma certa maturidade, integridade.
Os desafios deste mundo lhe dão centramento, consciência.
Então, você pode mover-se de Zorba para Buda.
Apenas os Zorbas se tornam Budas – e Buda jamais foi um monge. Um monge é aquele que nunca foi Zorba e ficou encantado com as palavras dos Budas.
Então, você pode mover-se de Zorba para Buda.
Apenas os Zorbas se tornam Budas – e Buda jamais foi um monge. Um monge é aquele que nunca foi Zorba e ficou encantado com as palavras dos Budas.
Quando um monge se afasta do mundo,
ele vai lutando com o mundo. Ele não parte relaxado.
Todo seu ser é atraído pelo mundo. Ele se torna dividido.
Metade do seu ser é por este mundo e a outra metade
Metade do seu ser é por este mundo e a outra metade
se tornou ávida pelo outro. Um monge é basicamente uma pessoa dividida entre o mais baixo e o mais alto.
Mas
lembre-se que você só pode alcançar o mais alto apenas quando viveu
inteiramente o mais baixo – somente passando por toda agonia e todo
êxtase do mais baixo.
Antes de uma flor de Lótus se transformar numa flor de Lótus, ela tem que se mover através da lama – essa lama é o mundo.
O monge fugiu da lama, talvez por causa do ego.
O monge fugiu da lama, talvez por causa do ego.
Mas se ele quiser
florescer como flor de lótus,
terá que cair na lama – ele terá que
viver essa contradição.
Sem a contradição de viver na lama, não há como
ir além.
Não anseie pelo outro mundo. Viva este mundo e
Não anseie pelo outro mundo. Viva este mundo e
viva-o com intensidade, com paixão.
Viva com totalidade, com todo o seu ser.
E a partir dessa total confiança, a partir dessa vida de paixão, amor e alegria, você se tornará capaz de ir além.
O outro mundo está oculto neste mundo.
O Buda está adormecido no Zorba. Precisa ser despertado.
O outro mundo está oculto neste mundo.
O Buda está adormecido no Zorba. Precisa ser despertado.
E ninguém pode despertar você, a não ser a própria vida.
Seja total onde quer que você esteja –
Seja total onde quer que você esteja –
viva essa condição totalmente.
E somente ao viver uma coisa totalmente
E somente ao viver uma coisa totalmente
você pode transcendê-la.
Primeiro
torne-se um Zorba, uma flor desta terra,
adquirindo através disso a
capacidade de se tornar um Buda – a flor do outro mundo. O outro mundo não está distante deste mundo; o outro mundo não é contra este mundo.
O outro mundo está oculto neste. Este é apenas
uma manifestação do outro, e o outro
é a parte não-manifesta deste.
OSHO
Para chegarmos ao céu precisamos passar pelo inferno, (lembra-se?) pisar na lama, cometer 'pecados', viver intensamente as experiências do mundo das ilusões, pois enquanto não percebermos e compreendermos todos esses movimentos como sendo ferramentas para o nosso aprendizado, não sairemos da roda das reencarnações - ela existe para proporcionar ao ser humano as experiências necessárias para que realmente almejemos chegar ao outro lado da vida. Como diz Osho: "O outro mundo está oculto neste. Este é apenas uma manifestação do outro, e o outro é a parte não-manifesta deste". KyraKally
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