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domingo, 28 de dezembro de 2014

O EMPURRÃO PARA VOAR

 

  Asas para voar...



Uma águia empurrou gentilmente seus filhotes 
para a beirada do ninho.


O seu coração acelerou com emoções contraditórias, 
ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes.


Por que será que a emoção de voar tem que começar 
com o medo de cair? Pensou ela.


O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. E, se justamente agora, 
isto não funcionar? Pensou ela.


Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento.

A sua missão estava prestes a completar-se, 
restava ainda uma tarefa final: o empurrão.


A águia encheu-se de coragem.

Enquanto os filhotes não descobrirem as suas asas 
não haverá propósito para a sua vida.


Enquanto eles não aprenderem a voar 
não compreenderão o privilégio que é nascer águia.


O empurrão era o melhor presente que ela podia oferecer-lhes.

Era o seu supremo ato de amor.


Então, um a um, ela precipitou-os para o abismo.

E eles voaram!


Às vezes, nas nossas vidas, 
as circunstâncias fazem o papel de águia.


São elas que nos empurram para o abismo.

E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, 
que nos fazem descobrir que temos asas para voar.

Autor desconhecido


Nós, seres humanos, não somos dotados de asas, porém temos corpos que nos transportam muito mais além, tão alto e profundo onde as asas não poderiam nos levar. Nossos pensamentos (corpo mental) e sentimentos (corpo astral) fluem tão rápido, que ao acioná-los, já nos encontramos no lugar ou com alguém que desejamos estar. O medo é o empecilho. A maioria só utiliza suas asas imaginárias quando empurrada pelas circunstâncias da vida. Somente diante do perigo iminente damos aquele salto que poderia ser dado o tempo todo. Urge que alcemos voo todos os dias em busca de novos horizontes, de novas descobertas. KyraKally

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