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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

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 UM HOMEM INCOMPARÁVEL


Certa vez, um espírito sublime deixou as estrelas, revestiu-Se de um corpo humano e veio habitar entre os homens. 

Porque fosse um exímio artista plástico, habituado a modelar as formas celestes, compondo astros e globos planetários, tomou da madeira bruta e deu-lhe formas úteis.  

Durante anos, de Suas mãos brotaram mesas e bancos, onde amigos e irmãos se assentavam para repartir o pão. Para receber os seus corpos cansados, ao final do dia, Ele preparou camas confortáveis e, porque amasse a todos os seres viventes, não esqueceu de providenciar cochos e manjedouras onde os animais pudessem vencer a fome.  

Porque fosse artista de outras artes, certo dia deixou as ferramentas com que moldava a madeira, e partiu pelas estradas poeirentas.  

Tomou do alaúde natural de um lago, em Genesaré, e ali teceu as mais belas canções.

Seu canto atraia crianças, velhos e moços. Vinham de todas as bandas.

À entonação de Sua voz calava o choro dos bebês e as dores arrefeciam nos corações das viúvas e dos desamparados.

As harmonias que compunha tinham o condão de secar lágrimas e sensibilizar corações endurecidos.

Como soubesse compor poemas de rara beleza, subiu a um monte e derramou versos de bem-aventuranças, que enalteciam a misericórdia, a justiça e o perdão.

Porque Sua sensibilidade se compadecia das dores da multidão, multiplicou pães e peixes, saciando-lhes a fome física.

Delicado na postura, gentil no falar, por onde passava, deixava impregnado o perfume de Sua presença.

Possuía tanto amor que o exalava de Si aos que O rodeassem. Uma pobre mulher enferma tocou-Lhe a barra do manto e recebeu os fluidos curadores que lhe restituíram a saúde.
 
Dócil como um cordeiro, abraçou crianças, colocou-as em Seus joelhos e Lhes falou do Pai que está nos Céus, que veste a erva do campo e providencia alimento às aves cantantes.
 
Enérgico nos posicionamentos morais, usou da Sua voz para o discurso da honra, defendendo o templo, a Casa do Pai, dos que desejavam lesar o povo já por si sofrido e humilhado.
 
Enalteceu os pequenos e na Sua grandeza, atentava para detalhes mínimos.
 
Olhou para a figueira e convidou um cobrador de impostos a descer a fim de estar com Ele mais estreitamente.
 
Acreditavam que Ele tomaria um trono terrestre e governaria por anos, com justiça. Ele preferiu penetrar os corações dos homens e viver na sua intimidade, para que eles usufruíssem de paz e a tivessem em abundância.
 
Seu nome é Jesus, o Amigo Divino que permanece de braços abertos, declamando os versos do Seu poema de amor: "Vinde a Mim vós todos que estais aflitos e sobrecarregados e Eu vos aliviarei..."
 
Momento Espírita 
Texto extraido do site http://www.momento.com.br

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