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sábado, 23 de setembro de 2006

A ESPIRITUALIDADE CLÁSSICA 
DE JOÃO DA CRUZ



"A Paixão é um ladrão. Não apenas deixa de trazer algo à nossa vida, mas rouba-nos o que de bom já possuímos. Se não a colocarmos sob controle, vai nos devorar vivos. Vai matar nosso relacionamento com Deus. E, no final, será a única coisa a viver em nossa alma. 

Se não a matarmos primeiro, ela nos matará. Quando permitimos que a paixão nos desvie de Deus, o esforço de praticar a virtude se torna um triste fardo.

Vivemos insatisfeitos com nós mesmos, indispostos com o nosso próximo, preguiçosos em nosso relacionamento com Deus. Com nossa força espiritual enfraquecida, adoecemos. Na verdade, começamos a nos consumir - atormentados, cansados, enfraquecidos e cegos. 

Por outro lado, se aniquilarmos o domínio que a paixão exerce sobre nós, convertendo, com toda a sinceridade, nossa vida a Deus, então a paz vai florescer em nós com força revigorada, com energia renovada e com visão restaurada.

Senhor, desce sobre mim a vossa Luz como um rio de paz para me libertar das minhas incertezas, do meu medo da escuridão; faz-me de novo lembrar que no caminho do amor não se cansa nem descansa".



Não esperemos que algo aconteça em nossa vida, preparemo-nos para receber esse manancial de luz, que diariamente nos é ofertado, pois a menos que estejamos inflamados de um grande desejo pelas coisas evolutivas, jamais superaremos a atração avassaladora que nos aprisiona, pela paixão, a superficialidade dos movimentos materiais. Estamos preparados para renunciar as nossas paixões? Se não estivermos, precisaremos de toda a nossa coragem para nos esvaziar das satisfações passageiras, transformando-as em amor a Deus. Somente assim viveremos em liberdade. "É necessário um amor superior". KyraKally

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