ILUMINAÇÃO OU FRUSTRAÇÃO
Pode ser que já
estejamos no caminho da espiritualidade
há tempos. Pode ser que já
tenhamos feito muitas aulas,
práticas, meditações e reflexões.
Pode ser que já tenhamos feito peregrinações,
Pode ser que já tenhamos feito peregrinações,
cursos e retiros. Pode ser que
já tenhamos vivenciado
algumas inesquecíveis experiências místicas.
Que
nos falta para assumir a felicidade que somos?
Pode ser que já tenhamos encontrado pessoas muito especiais no nosso caminho. Pode ser que tenhamos conhecido belos exemplos de vida e que tenhamos lido páginas e mais páginas das biografias dos santos homens, que nos inspiram a viveruma vida
Pode ser que já tenhamos encontrado pessoas muito especiais no nosso caminho. Pode ser que tenhamos conhecido belos exemplos de vida e que tenhamos lido páginas e mais páginas das biografias dos santos homens, que nos inspiram a viveruma vida
com mais sentido, foco e significado.
E, apesar de quiçá já tenhamos ouvido tudo
E, apesar de quiçá já tenhamos ouvido tudo
o que precisávamos em relação
ao ensinamento
sobre nós mesmos, e apesar de talvez já conhecermos
todas
as soluções para os problemas do sofrimento humano,
é possível que
alimentemos ainda a crença de que
não merecemos conhecer a nós mesmos
como plenitude.
Em suma, de que não merecemos aquilo que almejamos.
Pode acontecer que tenhamos a tendência a separar
Pode acontecer que tenhamos a tendência a separar
a liberdade que o Yoga nos
propõe das pequenas misérias
do cotidiano, como se fossem universos
diferentes.
Ou que alimentemos a ideia de que a plenitude
é incompatível
com algumas coisas pequenas do dia-a-dia,
como, por exemplo, quando as
coisas práticas
não funcionam de acordo com nossos desejos ou
expectativas. Assim, nos descobrimos com lamúrias na ponta da língua,
carregando o nosso coração com emoções
indesejáveis, infelizes ou
frustrados.
Se esse for o nosso caso, devemos lembrar que esse tipo
Se esse for o nosso caso, devemos lembrar que esse tipo
de sentimento faz parte da riqueza e variedade
dos conteúdos que
integram uma emocionalidade
saudável e funcional. O tema é que eles não devem
saudável e funcional. O tema é que eles não devem
durar muito, nem devem ficar tempo demais
dando voltas na nossa mente.
Lembro que uma vez que perguntaram ao Dalai Lama:
Lembro que uma vez que perguntaram ao Dalai Lama:
“O senhor não sente raiva?” A
resposta dele foi brilhante,
e esclarece o ponto que acabamos de colocar
aqui:
“É claro que sinto raiva,
mas ela dura somente cinco minutos!”
Se nossa frustração ou desapontamento durar mais do que isso, então precisamos reagir e imediatamente, voltar à presença no agora, voltar a ter presente o ensinamento que nos mostra que já somos o que buscamos, simplificar as coisas, aceitar o nosso ego como ele é e focarmos no reconhecimento do milagre da vida acontecendo neste preciso instante.
Não precisamos esperar para nos assumir como
Se nossa frustração ou desapontamento durar mais do que isso, então precisamos reagir e imediatamente, voltar à presença no agora, voltar a ter presente o ensinamento que nos mostra que já somos o que buscamos, simplificar as coisas, aceitar o nosso ego como ele é e focarmos no reconhecimento do milagre da vida acontecendo neste preciso instante.
Não precisamos esperar para nos assumir como
o Ser Pleno que somos! Que
possamos manter o foco na compreensão da felicidade essencial,
sobre a
qual acontecem todas as experiências.
Que possamos evitar
comparações desabonadoras.
Que possamos nos desprender de julgamentos
e
atitudes autodestrutivas já mesmo.
Que possamos nos reconhecer como
felicidade agora,
sem mais delongas. Que reconheçamos o amor ilimitado
e
incondicional que sempre nos alimentou
e que nos sustenta a cada
momento.
Que essa seja a nossa prece.
Que essa seja a nossa certeza.
Que essa seja a nossa certeza.
Que possamos nos estabelecer na visão do Ilimitado,
agora e sempre.
Pedro Kupfer
Focalizamos coisas negativas tempo demais e estas coisas vão se alastrando, criando um vínculo interno; tornamo-nos amargurados, solitários; aquela 'solidão cruel' que nos separa dos demais pelo medo de repeti-las e cair de novo. Esse é o problema: tempo demais cultivando a mesma coisa. Apenas cinco minutos e soltar, pular para a dimensão do "nada te perturbe". A felicidade está aqui, no agora. O que passou, passou e nada pode mudar isso. Podemos apenas recomeçar e fazer diferente. KyraKally
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