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terça-feira, 30 de abril de 2024

 CONHECE A DEUS E SABERÁS...

Acolhe com amor e gratidão as provas que teu Senhor te envia e descobre, através de cada uma delas, o caminho perfeito para tua cura, teu despertar e tua redenção.

Às vezes, filho, Deus te dá a experimentar uma enfermidade para que, através dela, vivas uma cura espiritual profunda. A enfermidade te mostra a fragilidade de teu ser humano quando está apenas sustentado por forças humanas e nas leis deste mundo.

Quando te rendes de coração e colocas tua vida nas Mãos d'Aquele que a criou, e que é o único capaz de conduzi-la com perfeição, então compreenderás que a enfermidade vem para curar-te de ti mesmo, para vencer tuas resistências mais profundas, para colocar-te diante de Deus, tal como o frágil cordeiro nos Braços de seu Pastor.

Percebe a enfermidade como a advertência que provém do Céu e que te chama a aprofundar em tua entrega e resignação a Deus, em tua rendição diante de Sua Vontade, para que compreendas que Ele é o único capaz de guiar os teus passos. 

Enquanto tu tens forças, Ele tem Poder. 

Enquanto tens conhecimentos, Ele tem Sabedoria. 

Enquanto tu buscas uma verdade, Ele é a Verdade. 

Por isso, filho, fica diante de Deus, em teu interior, para agradecer quando Ele busca abrir os teus olhos, revelando-te tua fragilidade. 

Aprofunda no sentido da entrega, da rendição e da obediência. Aprofunda no sentido da fé, da gratidão e da humildade perante Deus. Porque, dessa forma, tua enfermidade será para ti curadora e teu espírito se libertará.

Tens a Minha bênção para isso.

São José Castíssimo

https://www.mensajerosdivinos.org

segunda-feira, 29 de abril de 2024

 A CASA MENTAL

Diz André Luiz que não podemos dizer que possuímos três cérebros simultaneamente. Temos apenas um que, porém, se divide em três regiões distintas. Tomemo-lo como se fora um castelo de três andares:

No primeiro situamos a residência de nossos impulsos automáticos, simbolizando o sumário vivo dos serviços realizados;
 
No segundo localizamos o domicílio das conquistas atuais, onde se erguem e se consolidam as qualidades nobres que estamos edificando;
 
No terceiro, temos a casa das noções superiores, indicando as eminências que nos cumpre atingir.
 
Num deles moram o hábito e o automatismo;
no outro residem o esforço e a vontade;
e, no último, moram o ideal e a meta superior a ser alcançada.
 
Distribuímos, deste modo nos três andares:
 
O subconsciente;
O Consciente;
E o Superconsciente.
 
Como vemos, possuímos, em nós mesmos, “o passado, o presente e o futuro.”
 
Entendendo a casa mental
 
O estudo deste tema é fundamental em quaisquer assuntos da reforma íntima. É um tema de fácil entendimento e usaremos da ilustração para ajudar a compreensão. André Luiz fez uma comparação dos níveis mentais com uma casa.
 
O porão é onde guardamos tudo aquilo que poderá nos servir em algum momento. É o armazém ou depósito da mente, denominado pelo autor espiritual como subconsciente, no qual se encontram todas as experiências boas ou infelizes, representando todo o nosso passado desde que fomos criados por Deus. Tudo que nós fazemos é registrado nessa parte da mente.
 
A parte social da residência é o local no qual mais movimentamos, assim como a cozinha, quarto, sala e demais cômodos mais usados em uma casa. É o nível chamado de consciente e corresponde a todas as operações relativas ao momento presente, constituindo a personalidade atual desde o renascimento na matéria até o momento atual.
 
O sótão é a parte da casa que mais raramente utilizamos no intuito de relaxar, descansar ou refletir. Representa o superconsciente ou região nobre da mente onde se encontram todos os germens divinos da perfeição, em estado latente. É o nosso futuro.
 
Na ilustração você pode ver uma relação entre as cores amarelo, branco e preto como sendo superconsciente, consciente e subconsciente e os respectivos andares da casa.  Os três níveis mentais têm correspondência com três áreas da vida cerebral no corpo físico, mas não vamos aqui aprofundar esse aspecto que poderá ser estudado no livro de André Luiz.

Os moradores dos três níveis
 
Segundo o autor espiritual André Luiz, no subsconsciente mora o automatismo e o hábito.
 
No consciente reside o esforço e a vontade e no superconsciente encontramos o ideal e a meta.
 
A compreensão dos mecanismos de interação entre estes moradores auxilia-nos imensamente entender como se opera o grande objetivo  espiritual da reforma íntima.
 
Conceituando reforma íntima
 
Essas três partes da vida mental estão em constante interatividade.
 
Do subsconsciente partem apelos automatizados que foram consolidados ao longo de várias reencarnações e que podem dominar nossas ações, pensamentos e sentimentos.
 
Por exemplo: quem já tenha fumado em outras reencarnações ou tenha desenvolvido o talento de tocar piano terá impulsos para fumar novamente e grande facilidade para aprender piano na presente existência corporal.
 
Na reforma íntima, como temos que superar muitos impulsos ou tendências do passado é necessário que os moradores do consciente, ou seja, o esforço e a vontade, sejam manejados decididamente para tomar conta da vida mental e escolher com sabedoria o que queremos fazer, pensar e sentir, diante dos ideais de transformação moral.
 
Aqui temos um primeiro conceito de reforma íntima: a ascendência da vontade e do esforço sobre nossos milenares hábitos cristalizados no subconsciente.
 
O conflito interior nasce dessa luta entre consciente e subconsciente. É preciso muita disciplina para conter os impulsos, nem sempre nobre, dessa parte subconsciente da vida mental.
 
Outro conceito importante de reforma íntima é o aprendizado de despertar os valores divinos que se encontram adormecidos no superconsciente. Educação é exatamente esse ato de extrair ou colocar para fora os tesouros de nossa divindade que se encontram adormecidos nesse nível.
 
Todos nós os temos guardado nesse campo da vida mental superior. Por exemplo: quando buscamos a calma, a alegria, a fé e tantos outros patrimônios espirituais, em verdade todos eles já se encontram no superconsciente.
 
A meditação, a oração, o desenvolvimento da honestidade em relação aos nossos sentimentos, o hábito do auto-amor através do cuidado conosco e o serviço do bem são algumas das muitas formas de acessar essa zona mental nobre, e recolher o conteúdo energético que nos fará sentir o bem-estar de uma vida saudável e plena.
 
A Casa Mental
 
Nossa mente é como uma casa. Pode ser grandiosa ou pequenina, suja ou cuidadosamente limpa. Depende de nós. Você já observou como agimos com relação aos pensamentos que cultivamos?
 
Em geral, não temos com a mente o cuidado que costumamos dispensar aos ambientes em que vivemos ou trabalhamos. Quem pensaria em deixar sua casa ou escritório cheio de sujeira, acumulando lixo ou tomado por ratos e insetos? Certamente ninguém.
 
No entanto, com a casa mental somos menos atenciosos. É que permitimos que pensamentos infelizes e maus sentimentos encontrem morada em nosso coração.
 
E como fazemos isso? Agimos assim quando permitimos que tenham livre acesso às nossas mentes os pensamentos de revolta, inveja, ciúme, ódio.
 
Ou quando cultivamos desejo de vingança, rancor e infelicidade. Nesses
momentos, é como se enchêssemos de sujeira a mente. Uma pesada camada de pó cobre a alegria e impede que estejamos em paz. Além da angústia que traz, a mente atormentada influencia diretamente o corpo, acarretando doenças e sofrimentos desnecessários.
 
E pior: contribui para o isolamento. Sim, porque as pessoas percebem quando não estamos bem espiritualmente.
 
O azedume de nossas palavras, o rosto contraído, tudo faz com que os outros desejem se afastar de nós, agravando nossa infelicidade.
 
E o que fazer para impedir que isso aconteça?
 
A resposta foi dada por Jesus: Orar e vigiar.
 
A vigilância é essencial para quem deseja a mente saudável. Nossa tarefa é observar cada pensamento que se infiltra analisar a natureza dos sentimentos que surgem.
 
E, principalmente, estar alerta para arrancar como erva daninha tudo o que possa nos prejudicar. Dado esse primeiro passo que é a vigilância, é importantíssimo estar atento para a segunda recomendação de Jesus: a oração.
 
Quando identificamos dentro de nós os feios sentimentos, as más palavras e os pensamentos desequilibrados sempre podem recorrer à oração.
 
A prece é um pedido de socorro que dirigimos ao Divino Pai. Quando nos sentimos frágeis para combater os pensamentos infelizes, é hora de pedir auxílio a Deus.
 
É tempo de falar a Ele sobre a fraqueza que carregamos ou a tristeza que nos abate. É o momento de pedir força moral. E o Pai dos Céus nos enviará o auxílio necessário.
 
Mas... de nossa parte, é importante não haver acomodação. É preciso trabalhar para ser merecedor da ajuda que Deus nos manda. Como fazer isso? Contrapondo a cada mau pensamento os vários antídotos que temos à nossa disposição: as boas atitudes, o sorriso, a alegria, as boas leituras. 
 
Em vez da maledicência, a boa palavra, as conversas saudáveis. No lugar da crítica ácida, optar pelo elogio ou pela observação construtiva. Se surgir um pensamento infeliz, combatê-lo com firmeza.
 
A Casa Mental
 
Retomando a companhia de Calderaro, modifiquemos o conceito. Para transformar-nos em legítimos elementos de auxílio aos Espíritos sofredores, desencarnados ou não, é-nos imprescindível compreender a perversidade como loucura, a revolta como ignorância e o desespero como enfermidade. Ante a minha perplexidade, acrescentou, fraternal:
 
— A cegueira do espírito é fruto da espessa ignorância em manifestações primárias ou do obnubilamento da razão nos estados de aviltamento do ser. Nosso interesse, no socorro à mente desequilibrada, é analisar este último aspecto da sombra que pesa sobre as almas; assim sendo, faz-se mister saberes alguma coisa da loucura no âmbito da civilização. Para isto, convém estudarmos, mais detidamente, o cérebro do homem encarnado e o do homem desencarnado em posição desarmônica, por situarmos aí o órgão de manifestação da atividade espiritual.
 
— O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. O doente, embora quase imóvel, acusava forte tensão de nervos, sem perceber, com os olhos físicos, a presença do companheiro de sinistro aspecto. Pareciam visceralmente jungidos um ao outro, tal a abundância de fios tenuíssimos que mutuamente os entrelaçavam, desde o tórax à cabeça, pelo que se me afiguravam dois prisioneiros de uma rede fluídica. Pensamentos de um deles com certeza viveriam no cérebro do outro. Comoções e sentimentos seriam permutados entre ambos com matemática precisão. Espiritualmente, estariam, de contínuo, perfeitamente identificados entre si. Observava-lhes, admirado, o fluxo.
 
— Examina o cérebro de nosso irmão encarnado.
Concentrei-me na contemplação do delicado aparelho, centralizando toda a minha capacidade visual, de modo a analisá-lo interiormente. O envoltório craniano, ante meus poderes visuais intensificados, não apresentava resistência. Como reparara de outras vezes, ali estava o complicado departamento da produção mental. A voz do meu orientador quebrou o silêncio, exclamando inopinadamente:
 
— Observa a sinalização.
Assombrado, notei, pela primeira vez, que as irradiações emitidas pelo cérebro continham diferenças essenciais. Cada centro motor assinalava-se com peculiaridades diversas, através das forças radiantes. Descobri, surpreso, que toda a província cerebral, pelos sinais luminosos, se dividia em três regiões distintas. Nos lobos frontais, as zonas de associação eram quase brilhantes. Do córtex motor, até a extremidade da medula espinhal, a claridade diminuía, para tomar-se ainda mais fraca nos gânglios basais. Já despendia alguns minutos na contemplação das células nervosas, quando o Assistente me aconselhou:
 
— Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o
reencontro da vida
 
— No sistema nervoso, temos o cérebro inicial, repositório dos movimentos instintivos e sede das atividades subconscientes; figuremo-lo como sendo o  porão da individualidade, onde arquivamos todas as experiências e registramos os menores fatos da vida. Na região do córtex motor, zona intermediária entre os lobos frontais e os nervos, temos o cérebro desenvolvido, consubstanciando as energias motoras de que se serve a nossa mente para as manifestações  imprescindíveis no atual momento evolutivo do nosso modo de ser. Nos planos dos lobos frontais, silenciosos ainda para a investigação científica do mundo, jazem materiais de ordem sublime, que conquistaremos gradualmente, no esforço de ascensão, representando a parte mais nobre de nosso organismo divino em evolução.
 
— Não podemos dizer que possuímos três cérebros simultaneamente. Temos apenas um que, porém, se divide em três regiões distintas. Tomemo-lo como se fora um castelo de três andares: no primeiro situamos a «residência de nossos impulsos automáticos», simbolizando o sumário vivo dos serviços realizados; no segundo localizamos o «domicílio das conquistas atuais», onde se erguem e se consolidam as qualidades nobres que estamos edificando; no terceiro, temos a «casa das noções superiores», indicando as eminências que nos cumpre atingir. Num deles moram o hábito e o automatismo; no outro residem o esforço e a vontade; e no último demoram o ideal e a meta superior a ser alcançada. Distribuímos, deste modo, nos três andares, o subconsciente, o consciente e o superconsciente. Como vemos, possuímos, em nós mesmos, o passado, o presente e o futuro. Ora, o cérebro é o instrumento que traduz a mente, manancial de nossos pensamentos. Através dele, pois, unimo-nos à luz ou à treva, ao bem ou ao mal. Percebendo à atenção com que lhe seguia os preciosos esclarecimentos,
 
—Examinamos aqui dois enfermos: um, na carne; outro, fora dela. Ambos trazem o cérebro intoxicado, sintonizando-se absolutamente um com o outro. Espiritualmente, rolaram do terceiro andar, onde situamos as concepções superiores, e, entregando-se ao relaxamento da vontade, deixaram de acolher-se no segundo andar, sede do esforço próprio, perdendo valiosa oportunidade de reerguer-se; caíram, destarte, na esfera dos impulsos instintivos, onde se arquivam todas as experiências da animalidade anterior. Ambos detestam a vida, odeiam-se reciprocamente, desesperam-se, asilam ideias de tormento, de aflição, de vingança. Em suma, estão loucos, embora o mundo lhes não vislumbre o supremo desequilíbrio, que se verifica no íntimo da organização perispiritual.
 
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