CRISTO - SAMANA - JESUS
Como
consciência, representa a realização divina que um dia a humanidade
inteira vai atingir. Como Avatar, revelou-se por intermédio de vários
instrutores que no decorrer das épocas vieram ao plano físico para
conduzir o homem na senda espiritual. Cristo é energia cósmica de
unificação, e não um indivíduo; está em todos e exprime com liberdade
nos que prenunciam etapas futuras de aperfeiçoamento do gênero humano. É
a síntese da vibração do centro do sistema solar, o sol espiritual,
vibração de natureza atrativa que contribui para reconduzir à Origem o
universo criado. Todos os que personificam essa energia imaterial e
sublime podem ser denominados Cristo.
A
expressão autêntica da energia crística, o amor-sabedoria, nos níveis
concretos do planeta, significa avanços dos cosmos inteiro. Contudo,
inúmeros dos seus aspectos são ainda desconhecidos da humanidade da
superfície terrestre; isso se deve em parte a que poucos indivíduos se
relacionam com ela de modo impessoal. Neste sistema solar, a energia
crística sintetiza as demais, está presente em todo o seu âmbito e é a
via de realização dos seres; porém há que ser despertada, dinamizada e
irradiada. Quanto mais o ser humano se aproxima do próprio núcleo
interno, mais penetra nessa energia e mais é por ela utilizado como
canal de expressão.
A
energia crística não é, portanto exclusividade de seitas e religiões e
tampouco pode ser explicada. Para conhecê-la, o homem tem de trilhar a
senda da entrega ao seu eu supremo e deixar-se permear por sua essência
de amor.
A
verdadeira transformação da consciência é consumada por essa energia -
tudo o que o indivíduo tem de fazer é não colocar empecilhos à sua
atuação e, pelo contrário, facilitá-la com o cultivo do despojamento e
do desapego, pois ela opera no sentido de libertá-lo das ilusões do
mundo formal; é o caminho, a verdade e a vida. A energia crística
auxilia-o a transcender o ego e leva-o a estados mais amplos. O espírito
crístico é sintético; é a qualidade da consciência da **Hierarquia
planetária e anota que a coloca em sintonia com o propósito solar. Como
decorrência da manifestação dessa energia de um modo bastante avançado e
aperfeiçoado há dois mil anos, por um ser encarnado, a estrutura
planetária mudou fundamentalmente. As possibilidades de contatos
internos, a evolução da alma e o despertar monádico expandiram-se na
Raça Humana da superfície terrestre depois dessa irradiação nos planos
concretos.
E,
desde que se compreenda a cura como o estabelecimento, na forma, da
vibração correspondente à idéia que lhe deu origem (seja essa forma os
corpos de um homem, uma célula ou um átomo material), a energia crística
pode ser considerada curativa, pois é intermediária entre o padrão
arquetípico e o mundo exterior. Quando Cristo se manifestou em Jesus,
ele o fez não só naquele ser mais também nos Apóstolos, estes chegaram a
realizar curas e a expurgar forças involutivas da aura de seus
semelhantes, mesmo quando Jesus estava encarnado. A energia crística
determina a tonalidade da vibração deste sistema solar e de todos os
corpos que dele fazem parte, sem se limitar, entretanto, a esse âmbito.
O
fato de esta galáxia ser qualificada pelo Segundo Raio Cósmico é uma
das razões pelas quais lhe foi possível abrigar uma conjuntura
planetária desequilibrada como a da Terra. Duas consciências distintas
prestaram serviço por meio dos veículos de Jesus: o seu próprio ser, elo
entre a humanidade e a Hierarquia planetária, e a Entidade Cristo, elo
entre a Hierarquia planetária e a solar. Por essa interação abriu-se a
possibilidade de consciências atuarem diretamente nos planos materiais
sem passar pelo nascimento físico, utilizando-se para isso dos veículos
de um ser encarnado. Nesses casos, não é necessário tampouco a
transmutação monádica: a consciência expressa-se apenas pelo período
necessário ao trabalho evolutivo que lhe cabe nos planos materiais.
Tal
processo, todavia, em nada se assemelha ao das incorporações de seres
humanos terrestres desencarnados em pessoas sensitivas; a sublime
interação de Cristo e Jesus guarda as chaves da união do homem com
essência da vida, por ele denominada Pai, e é referência para a sua
realização hoje. Essa interação não foi de todo desvelada, exceto nos
planos internos, a certos Iniciados. Agora, porém, com os impulsos
trazidos pela transição planetária e com a consumação da fase começada
há vinte séculos, muitos véus rompem-se e a aproximação da humanidade à
Hierarquia pode efetivar-se de maneira inédita na história da Terra.
Quando Cristo encarnou utilizando os corpos de Jesus, propiciou-o uma
conjuntura não apenas planetária e solar, mas também cósmica: nos níveis
internos, Sirius, Sol, Vênus e Terra se alinharam.
As energias que fluíram nessa conjuntura especial estavam imbuídas das emanações cósmicas de ***Sirius. Grande foi à potência dessa manifestação crística, preparada durante épocas pelas Hierarquias e por manifestações anteriores. Segundo Rudolf Steiner, Vishva Karman era o nome de Cristo para os antigos Rishis da Índia, e Ashura Mazdao era o nome de Cristo para Zoroastro.
Rege
Conselhos, Hierarquias e outras consciências provenientes de diferentes
pontos do cosmos para colaborar na consagração deste corpo celeste.
Expressão de puro amor-sabedoria, Samana é prolongamento da vida logóica
galáctica. Esta galáxia e este sistema solar têm como energia essencial
o Segundo Raio Cósmico ou energia crística. Nessa época, a vibração de
Samana permeia toda a aura da Terra; possibilita que, em ondas de vida,
as Mônadas sejam encaminhadas para seu destino.
Com
início da transição global, o contingente energético ativo em âmbito
terrestre e solar foi elevado, o que favoreceu o ingresso da vibração de
Samana na aura planetária. Samana veicula a Luz dos Signos Cósmicos com
os quais a Terra deve interagir; é mensageiro e representante de
Congregações e Conselhos Intergalácticos e símbolo do poder supremo que,
com o máximo de harmonia possível, transfigurará este orbe.
Entre
suas tarefas está a de impulsionar a elevação da Terra, para dela mesma
surgir quem a representará nos órgãos que conduzem e determinam a
evolução da vida cósmica. Nestes tempos, sua energia une-se à do Logos
planetário e permeia consciência dos seres que aqui evoluem. Essa
síntese realizada por Samana fornece as bases para a Operação Resgate.
Portador do fogo cósmico, Samana transforma o estado energético dos
seres, estabelece neles um equilíbrio que conta com maior proporção de
vibrações sutis.
Estimulação
especial às Iniciações adveio da presença de Samana na aura da Terra;
aproximou os grupos internos e Escolas solares e Fraternidades cósmicas.
É por seu poder que a chama invisível do despertar arde nos níveis
supramentais, abrindo as portas do cosmos para a vida terrena. A energia
de Samana distribui-se por todos os rincões; e tudo eleva e dignifica.
Sua consciência é como um prisma que reparte luz única nos diversos tons
que devem penetrar a consciência terrestre. É também um transformador
que ajuda a potência
das energias disponíveis à capacidade de acolhê-las. Tendo imanente o
amor cósmico, integra os diversos níveis de consciência que compõem a
Terra.
Cuida
da redenção do planeta e do translado de milhões de Mônadas dos vários
reinos da Natureza, e seu corpo é formado por miríades de consciências,
em diferentes escalões. Jesus, no passado, expressão desta Entidade
cósmica suprema. Simbolicamente, pode-se dizer que Samana é a Mônada
dessa entidade, e Jesus a alma. Portanto, Samana e Jesus são um só ser
inonimável que os funde e transcende.
JESUS – Inúmeras interpretações foram tecidas em torno da vida e da natureza de Jesus. O Novo Testamento, relato mais difundido de seus atos, foi montado com textos escolhidos em concílios cristãos, sob critérios em geral dogmáticos e unilaterais. Ademais, seu sentido original foi deturpado, voluntária ou involuntariamente, com o decorrer do tempo e com as traduções sucessivas. Assim, conhecimentos verdadeiros sobre esse membro da Hierarquia espiritual fizeram-se cada vez mais raros. Relatos semelhantes ao da concepção sobrenatural de Jesus, conforme descrita nos Evangelhos, são encontrados na Índia, em relação a Krishna, e no Egito antigo, em relação às suas divindades.
O mito criado em torno de Jesus serviu de fundamento para uma religião exotérica que depois se dividiu em várias facções, cada qual detendo perspectivas mais ou menos transcendentais da mensagem que esse ser veiculou. Algo incomum sempre pairou sobre a sua natureza. Rudolf Steiner (1861- 1925) apresentou obra notável a respeito dos Evangelhos, com base nas informações que colhia dos arquivos *akáshicos. Muito revelou sobre a genealogia de Jesus, esclarecendo a aparente contradição entre os Evangelhos.
Além disso, explicou como, do ponto de vista esotérico, os corpos de Jesus foram formados tanto por substâncias primordiais, equivalentes ao que havia na Terra antes da queda do homem (o que lhe concedeu saúde e pureza inigualáveis), quanto por elementos que, depois de comporem os corpos sutis de um antigo avatar, foram preservados para essa finalidade. Os corpos de Jesus foram preparados no decorrer de várias encarnações para a tarefa futura que teriam.
Na hora do Batismo, no Jordão, foram cedidos à entidade Cristo, conforme revelou também Alice A Bailey em sua transmissão do ensinamento do Mestre tibetano D.K. (Djwall Khul). No processo de encarnação de Cristo em Jesus, aplicou-se uma variante da lei de transmutação com características diferentes das de uma simples transmutação monádica.
Por isso não se podem estabelecer os limites entre a manifestação de Cristo e a de Jesus a partir do momento em que essa interação se deu. O que se conhece da vida de Jesus dá testemunho do seu ensinamento. A entidade cósmica que se exprimiu por seu intermédio manifesta-se aos homens de acordo com a capacidade de eles acolherem sua energia e de acordo com o seu nível de consciência. Jesus deu-se conhecer como Cristo, ao impulsionar nesta humanidade predominantemente o desenvolvimento da alma.
À medida que o contato do homem com o nível anímico se estabelece, a energia crística aflora de modo mais potente e estimula o seu progresso cósmico: o despertar e o desenvolvimento da mônada. Agindo no plano monádico, essa entidade é denominada Samana.
Jesus não se dirigiu a determinado povo, sua mensagem é universal, como toda a obra da Hierarquia; nasceu hebreu, mas seguindo um destino mundial e com implicações em toda a humanidade da superfície da Terra. Paul Brunton, em seu livro a Realidade Interna, comenta a origem extraterrestre de Jesus. Segundo H.P. Blavatsky, Jesus tinha entre suas funções a de trazer a esta humanidade ensinamentos de origem divina, alicerce de uma nova civilização. Sua palavra a princípio irradiou-se pelo Ocidente.
Ele sabia que teria poucos seguidores enquanto estivesse no mundo material e, também, qual seria o desfecho de sua encarnação. Não veio para fundar organizações, mas para lançar sementes no íntimo dos seres humanos; como não correspondeu ás expectativas dos seus contemporâneos, cristalizados na letra morta das escrituras, foi renegado.
Apesar das tendências retrógradas e da falta de compreensão da maioria, sua tarefa foi cumprida, pois a energia crística, o amor-sabedoria, ancorou no interior do planeta, possibilitando implantar hoje um novo código genético, mais sutil, na parcela resgatável da humanidade. Essa energia, ademais, permitiu à alma humana polarizar-se no nível intuitivo, podendo desvincular-se da regência de certas leis restritivas, como por exemplo a do carma material. Ressalta-se que as palavras “O Reino está dentro de vós” são uma síntese de um grande ensinamento, cuja essência só agora começa a ser vislumbrada pela humanidade. É no próprio universo interior que o ser humano encontra as origens da sua existência, as causas do que se passa no mundo tangível e o destino que o aguarda. Com essa premissa, mais facilmente se pode compreender a obra de Jesus e a de outros enviados da Hierarquia, bem como colaborar nela.
http://conhecimentosgeraisaverdadeescondida.blogspot.com
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